Programa de influenciadores internos: como transformar líderes e colaboradores em multiplicadores da Comunicação Interna
Segundo pesquisa recente da Aberje, engajar as lideranças como comunicadores ainda é o maior desafio dos profissionais de Comunicação Interna. Mas isso não é tudo, a pesquisa também revelou que 49% deles buscam formas de comunicar estratégias e culturas organizacionais, enquanto 46% enfrentam obstáculos para fazer com que a comunicação alcance os públicos operacionais.
Uma das maneiras – e não única – de trazer luz ao tema é a criação de um programa de influenciadores. Cada vez mais, as empresas têm valorizado os influenciadores internos. Afinal, os colaboradores são as vozes de maior credibilidade para compartilhar a cultura e valores de uma organização de forma autêntica com seus pares.
Aqui na Incanto Comunica, nos debruçamos sobre o tema para desenvolver um programa que fizesse sentido dentro de cada universo corporativo. Afinal, acreditamos que cada programa é único e personalizado, respeitando o momento e a cultura de cada empresa. Não é uma solução de prateleira.
Sem dúvidas, este é um programa patrocinado pela área de Comunicação Interna e partimos do princípio de que a área tem papel transversal, apoiando a estratégia da companhia em todos os momentos.
Em março deste ano, eu e nossa parceira Roberta Florido, criadora da Mentoria Life Design, participamos do webinar Programa de influenciadores internos: como transformar líderes e colaboradores em multiplicadores da Comunicação Interna, que foi realizado pela plataforma Comunitive e apresentado pelo CEO, Felipe Thomé, e também produzimos um e-book exclusivo para a Sinapse.
Agora, compartilhamos 8 dicas valiosas ao lançar um programa de influenciadores internos na sua empresa.
- Definindo objetivos claros: é muito importante definir os objetivos dessa iniciativa para que todos entendam a importância de seus papéis e responsabilidades. Precisamos envolver as pessoas na construção dessa nova realidade. Um dos grandes desafios ao implementarmos uma nova ferramenta é o engajamento das pessoas para o uso. É preciso sensibilizá-las para a mudança. E isso não se faz sozinho;
- Criar e estabelecer métricas: sabemos que os influenciadores são voluntários e representam diversas áreas da empresa. Dessa forma, é fundamental estabelecer métricas, acompanhar suas atividades, apoiá-los na construção do conteúdo que estão compartilhando, entender se o tom de voz ou se a sua comunicação está sendo percebida de forma clara. Aqui, o feedback construtivo é importante para ajustar qualquer mudança de rota;
- Fornecer recursos: como influenciadores é importante eles estarem atualizados e terem acesso fácil às informações, assim como ao suporte técnico (equipamentos, acessos, etc), para que possam melhorar e facilitar o desempenho de suas ações;
- Patrocinar suas ações: criar espaços para dar visibilidade a suas ações.
- Criar um ambiente inspirador e colaborativo: para que possam trocar ideias e experiências a fim de fortalecer a “comunidade” de influenciadores;
- Planejamento de conteúdo: suportar os influenciadores para que produzam conteúdos genuínos e alinhados com a cultura e jeito de ser da empresa. É essencial que eles produzam conteúdo no formato mais confortável para cada um: seja vídeos, posts ou depoimentos;
- Valorização: ouvir a opinião dos influenciadores na construção e planejamento das campanhas internas e eventos;
- Reconhecimento: ter um programa de reconhecimento formal.
De forma resumida, a ideia é que os influenciadores internos sejam cada vez mais preparados para se tornarem os parceiros estratégicos da Comunicação Interna. Eles se tornam os ouvidos da comunicação em suas áreas, ampliando a escuta e retroalimentando o trabalho da área, tornando-o mais rico e aderente à realidade da companhia e às necessidades do negócio.
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