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07 de julho de 2025
BLOG Agenda 2030: Comunicação e Engajamento

Inovação Circular na Indústria: como resíduos de sandálias estão virando peças de alto desempenho

 

Thais Silva
 
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O desafio global do descarte de resíduos e o papel das indústrias químicas

A cada ano, mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos são geradas no planeta, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O Brasil, como maior país da América Latina, contribui significativamente para esse número, com mais de 79 milhões de toneladas de lixo urbano produzidas anualmente — e cerca de 40% desses resíduos ainda são destinados de forma inadequada. No setor industrial, o cenário é igualmente preocupante: materiais como borracha e polímeros continuam sendo descartados ou incinerados sem alternativas sustentáveis viáveis.

A indústria calçadista, por exemplo, é uma das grandes consumidoras de borracha, gerando sobras volumosas e pouco aproveitadas. Estima-se que o país produza aproximadamente 1 bilhão de pares de calçados por ano (Abicalçados), gerando toneladas de resíduos de borracha com baixa taxa de reaproveitamento. Nesse contexto, a necessidade de transição para modelos produtivos mais sustentáveis se torna urgente.

É nesse ponto que a economia circular se apresenta não apenas como uma alternativa, mas como uma obrigação ética e estratégica. Em vez da lógica linear de extração, produção, consumo e descarte, o modelo circular propõe o reaproveitamento contínuo de recursos. A abordagem dialoga diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, particularmente os de número 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e 13 (Ação Contra a Mudança Climática), pilares centrais da Agenda 2030.

Quando inovação e responsabilidade convergem: a jornada circular da Amino Química

Nesse cenário de transformação industrial, algumas empresas brasileiras vêm se destacando por ações estruturadas e consistentes em prol da sustentabilidade. A Amino Química, signatária do Pacto Global da ONU, atua há décadas na formulação de adesivos industriais, sistemas poliuretânicos e soluções de alta performance para setores como construção civil, logística, automotivo e calçadista. Sua trajetória é marcada pela busca por tecnologias limpas, matérias-primas alternativas e uso racional de recursos — não como diferenciais de mercado, mas como compromissos de longo prazo.

Um dos exemplos mais simbólicos dessa postura está em um projeto desenvolvido recentemente com foco na reutilização de resíduos de borracha oriundos da indústria calçadista. A empresa, em colaboração com toda a cadeia, ajudou a estruturar um ciclo produtivo capaz de transformar sobras de sandálias em rodinhas maciças para carrinhos de obra e aplicações industriais, um destino nobre e tecnicamente exigente para um resíduo que, até então, era descartado sem valor agregado.

Para viabilizar o projeto, foram desenvolvidas soluções químicas específicas — como os adesivos AMIPRE PB 134 e PB 137, que permitiram a aglomeração eficiente das partículas de borracha triturada. O processo resultou em um composto de alta resistência mecânica e longa durabilidade, substituindo pneus de ar tradicionais por rodas sólidas, mais robustas, seguras e sustentáveis.

Entre ciência e impacto: o processo e seus desdobramentos

O projeto da Amino não se limita à inovação técnica. Ele representa uma articulação entre diferentes setores produtivos (calçadista, químico, construção civil) e aponta para um modelo industrial mais colaborativo. O processo se baseia em quatro etapas fundamentais:

  1. Coleta e trituração de sobras de sandálias descartadas.
  2. Aglomeração com os adesivos da Amino, que proporcionam coesão, estabilidade dimensional e resistência.
  3. Prensagem e cura térmica, que moldam o material em rodas maciças.
  4. Testes de desempenho, realizados com instituições técnicas para assegurar carga, impacto e durabilidade.

O resultado é uma roda sólida capaz de suportar até 200 kg de carga, com desempenho superior a alternativas convencionais — e com uma pegada ambiental drasticamente reduzida. Estima-se que o projeto já tenha reaproveitado centenas de toneladas de borracha, evitando emissões associadas à queima desses resíduos e reduzindo a pressão sobre aterros sanitários e ecossistemas.

Além disso, a tecnologia viabilizou exportações para América Latina, Europa e Estados Unidos, evidenciando que soluções sustentáveis podem ser competitivas e tecnicamente superiores mesmo em mercados exigentes.

Desafios contínuos e a necessidade de políticas integradas

Apesar do sucesso técnico e comercial do projeto, os desafios estruturais permanecem. A ausência de incentivos fiscais consistentes, a fragmentação das cadeias de coleta e a carência de políticas públicas de apoio à inovação circular ainda limitam a escala de iniciativas como essa. Além disso, os custos logísticos e a falta de padronização dos resíduos exigem investimentos constantes em pesquisa e desenvolvimento.

A Amino Química, no entanto, demonstra que é possível avançar com soluções práticas e replicáveis, mesmo diante de contextos desafiadores. Sua atuação aponta para um caminho em que a sustentabilidade deixa de ser um apêndice corporativo e passa a integrar o coração da estratégia industrial.

Conclusão: o compromisso real com a Agenda 2030 começa com ação concreta

A Agenda 2030 e os ODS não são apenas diretrizes para o setor público ou para grandes conglomerados globais. São uma convocação universal à responsabilidade e à ação. Empresas como a Amino Química, ao estruturar projetos que transformam resíduos em insumos de valor, demonstram que o setor privado brasileiro tem capacidade e competência para liderar essa transição.

Mais do que inovação, trata-se de redefinir o papel da indústria na sociedade — de mera produtora de bens para agente ativo de regeneração ambiental, social e econômica. O desafio agora é ampliar essas práticas, fortalecer os ecossistemas de inovação e garantir que experiências como esta deixem de ser exceções para se tornarem o novo padrão da indústria nacional.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Thais Silva

Bacharel em Química pela Faculdade São Bernardo – FASB e especialista em ESG e Sistemas de Gestão Integrados (SGI) pelo SENAC. Atua como Analista de ESG na Amino Química, com foco em sustentabilidade corporativa. Experiência em implementação de práticas ESG e gestão ambiental no setor químico.

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