Aberje lança “Análise Econômica” sobre paradoxo nas áreas de Comunicação Corporativa

O Centro de Estudos e Análises Econômicas Aplicadas à Comunicação (CEAEC) da Aberje acaba de lançar o “Análise Econômica”, que avalia um paradoxo estrutural que afeta as áreas de comunicação das empresas no Brasil. A partir da análise das cinco edições da pesquisa “Tendências da Comunicação”, realizadas entre 2020 e 2024, o estudo, que já está disponível para associados, evidencia uma equação complexa: enquanto a comunicação corporativa conquista status estratégico e amplia seu escopo de atuação, permanece operando com equipes reduzidas.
O levantamento revela que a área de comunicação está consolidada em um patamar executivo elevado. Em 2024, 81% das empresas afirmaram ter a comunicação alocada em nível de vice-presidência, diretoria ou gerência, percentual que confirma o papel central da atividade no desenho organizacional. Ainda segundo os dados, em metade das empresas a área responde diretamente ao presidente ou CEO, e em 50% dos casos, o principal executivo da comunicação ocupa um assento no board.
A presença em instâncias decisórias e a proximidade com a alta liderança indicam um protagonismo crescente. No entanto, essa valorização contrasta com a realidade das estruturas internas. A análise da Aberje mostra que, embora a responsabilidade da área tenha se ampliado significativamente, abrangendo uma diversidade de processos, isso não se traduziu em expansão proporcional das equipes.
Atualmente, pelo menos 60% das empresas delegam às suas áreas de comunicação a condução de seis processos centrais: comunicação interna, relações com a imprensa e relações públicas, mídias digitais e sociais, gestão de crises e riscos, eventos e branding. O número de atribuições cresce ainda mais quando se incluem frentes como relações institucionais e public affairs (45%), relacionamento com a comunidade (39%), responsabilidade social corporativa (36%) e pesquisa e mensuração (33%).
O estudo da Aberje busca contribuir para esse debate ao lançar luz sobre os desequilíbrios que marcam a atuação da comunicação nas empresas e oferecer subsídios para lideranças e profissionais aprimorarem sua capacidade de resposta frente a esse cenário desafiador.
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