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19 de fevereiro de 2020

“A intensidade do uso das redes sociais é proporcional à desconfiança”, afirma jurista

Redação Portal Aberje
 
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Em entrevista, José Renato Nalini, jurista e coautor do livro “Comunicação Pública: por uma prática mais republicana”, fala sobre licença social e democracia

A mais nova publicação da Aberje Editorial foi produzida em coautoria de 15 especialistas da área e já está disponível no site da Amazon. O livro propõe uma reflexão sobre as práticas atuais da comunicação considerando o primeiro, segundo e o terceiro setor.

José Renato Nalini, antigo desembargador e jurista renomado, contribuiu com um artigo elaborado em conjunto com Paulo Nassar e com a  Ana Cláudia Torezan Andreucci. O artigo “Licenciamento social, o diálogo comunicacional e a construção de novas narrativas” é a segunda parceria entre Nalini e Nassar sobre o tema. Os dois já haviam publicado um artigo com o mesmo tema no jornal Correio Braziliense.

Em entrevista exclusiva para o portal Aberje, Nalini falou sobre a importância do tema não só para profissionais da comunicação: “Licença social pretende obter narrativas compreensíveis, que gerem assimilação de consequências danosas com o mínimo de reação produtora de maiores insatisfações e inconveniências. É algo que tem de merecer detida atenção de comunicadores, psicólogos, sociólogos, antropólogos, filósofos, historiadores, educadores, políticos…”, explica o autor.

Confira, abaixo,  a entrevista na íntegra com o especialista:

José Renato Nalini

No livro “Comunicação Pública: por uma prática mais republicana” o senhor contribuiu falando sobre licença social. Em seu artigo, no Correio Braziliense, este tema também foi abordado. Como o senhor definiria o conceito de licença social e qual a importância para o cenário atual da comunicação?

Licença social é algo ainda em construção. Pressupõe a elaboração de um pacto entre a sociedade e setores cuja atuação possa causar impactos na convivência. Também abriga um conteúdo de legitimação de narrativas suscetíveis de atingir o mínimo de consensualidade, hoje algo utópico no momento brasileiro. Licença social pretende obter narrativas compreensíveis, que gerem assimilação de consequências danosas com o mínimo de reação produtora de maiores insatisfações e inconveniências. É algo que tem de merecer detida atenção de comunicadores, psicólogos, sociólogos, antropólogos, filósofos, historiadores, educadores, políticos e de todas as pessoas providas de sensatez. 

Como o senhor vê a evolução da comunicação pública no Brasil? 

O Estado é mero instrumento facilitador da consecução de bens da vida essenciais para que todos os seres humanos caminhem rumo à plenitude possível, considerada a vocação potencial de perfectibilidade das criaturas racionais. A partir disso, o Estado tem a obrigação de ser franco, verdadeiro, humilde e honesto na sua comunicação com o verdadeiro detentor da ideia simbólica de soberania: o povo. Uma população entregue a processos educacionais arcaicos e superados não se enxerga como detentora dessa prerrogativa, mas parece preferir uma tutela propiciada pela onipotência estatal. Tal condição está longe de permitir o estágio de maturidade de uma cidadania crítica e protagonista de sua própria história. 

Nos últimos anos no Brasil, presenciamos crises envolvendo grandes corporações e Estado, seja por desastres ambientais, casos de corrupção e outros motivos. O senhor acredita que essas crises foram bem geridas e o conceito de licença social foi aplicado nesses casos?

Não vejo casos exitosos. Em todas as ocorrências mais graves, o ressentimento continua intenso e a maior parte dos afetados se considera injustiçada. A intensidade do uso das redes sociais é proporcional à desconfiança nos relatos, com crescente fragilidade na confiança das pessoas em relação ao dogma democrático. Por isso é que a Democracia Representativa está em estágio agônico, pois ninguém se considera verdadeiramente representado. E a responsabilidade social da empresa nem sempre consegue evidenciar postura ética inspiradora de um marketing focado na mera obtenção de mais lucros. Há um grande aprendizado em perspectiva, até se alcance um estágio de resgate de valores que foram se perdendo ao longo da caminhada pelas últimas décadas. 

Na opinião do senhor, como está a integração entre poder público, setor privado e sociedade? O que pode ser mudado?

A Democracia Representativa é um modelo fracassado. Ninguém se considera efetivamente representado. O constituinte de 1988 acenou com a Democracia Participativa, mas esta não pode prescindir de uma cidadania adulta. Falta ética na política e quando “os de cima” não dão bons exemplos, “os de baixo” se consideram liberados para as práticas instintivas, estimuladas por um egoísmo exacerbado. Aparentemente, o Brasil contemporâneo é mais hobbesiano do que rousseauniano. A única senda é a educação, mas não concebida como escolarização que pouco tem a ver com a formação de gerações éticas, solidárias e fraternas. Lembremo-nos de que educação não é dever exclusivo do Estado, mas da família e da sociedade também. Há omissões em todos os espectros responsáveis por essa via, para a qual não há alternativa.

Como as empresas e o setor público podem melhorar suas narrativas perante a sociedade?

Tudo começa com a formação de pessoas sensíveis e conscientes de que a transformação do mundo começa com a conversão pessoal. Tornar-se interessado pelo próximo, pela natureza, pelo convívio, tem o condão de fazer com que seres individualistas, consumistas, egoístas, narcisistas, passem a se considerar integrantes de uma sociedade enferma, com evidentes patologias que a insensibilidade já não permite detectar. Cada indivíduo pensante é chamado a atuar na profunda mutação pela qual deve passar a convivência. Investir no autoconhecimento, para melhor se relacionar com o próximo e com a natureza tão sacrificada, o que levaria a melhores escolhas e a uma responsabilidade consequencialista em relação ao nosso papel nesta frágil e efêmera passagem pelo planeta. 

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