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09 de dezembro de 2016

O currículo de Leonardo da Vinci

Aberje
 
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Talvez a tarefa mais difícil de todas, inclusive para comunicadores, seja contar sua própria história. É preciso encontrar as palavras adequadas, gerenciar as emoções, destacar como suas competências e habilidades podem agregar valor a um negócio e demonstrar quem você é. Este é, em síntese, o ponto crucial – afinal, os títulos acumulados não são mais importantes que as chamadas soft skills. Como fazer isso?

Há inúmeras maneiras, mas uma delas data de 1480, quando Leonardo da Vinci candidatou-se a uma vaga de engenheiro militar na corte de Ludovico Sforza, o Duque de Milão. E o fez, de acordo com o livro “Cartas Extraordinárias – a correspondência inesquecível de pessoas notáveis”, com o seguinte texto:

 

“Meu ilustríssimo Senhor,

Tendo suficientemente visto e analisado as realizações de todos que se consideram mestres e artífices e instrumentos bélicos e tendo notado que a invenção e o desempenho dos ditos instrumentos em nada diferem do que já estão em uso, tentarei, sem pretender desmerecer ninguém, expor meus segredos a Vossa Excelência e coloca-los à vossa inteira disposição e, no momento propício, pôr em prática todas as coisas sucintamente relacionadas a seguir:

  1. Tenho projetos de pontes portáteis, muito leves e resistentes, para perseguir e, eventualmente, escorraçar o inimigo, bem como de outras, tão robustas que nem o fogo nem a batalha conseguiriam destruir e, contudo, fáceis de instalar. Também tenho meios de queimar e destruir pontes do inimigo.
  2. Sei retirar água do fosso e construir um número infinito de pontes, manteletes, escadas de mão e outros instrumentos necessários ao sucesso de um cerco.
  3. Se durante um cerco a altura da contraescarpa ou as condições do terreno ou do edifício impossibilitarem a utilização da artilharia, tenho como destruir qualquer fortaleza ou baluarte que não esteja assentado sobre rocha.
  4. Tenho ainda vários tipos de canhão, muito práticos e portáteis, para arremessar pequenas pedras, como uma saraivada; e a fumaça do canhão infundirá pavor no inimigo por causa do grave dano e da grande confusão.
  5. Também tenho meios de chegar a determinado local através de galerias subterrâneas e sinuosas passagens secretas construídas sem nenhum ruído, mesmo que seja necessário passar por baixo de um fosso ou de um rio.
  6. Também construirei veículos cobertos, seguros e inexpugnáveis, que penetrarão no campo e na artilharia do inimigo, e não existe hoste armada tão extensa que não consigam atravessar. E a infantaria poderá segui-los ilesa e desimpedida.
  7. Igualmente, em caso de necessidade, construirei canhões, morteiros e artilharia leve muito bonitos, funcionais e absolutamente extraordinários.
  8. Se não for possível utilizar canhões, construirei catapultas, manganelas, rabucos e outros instrumentos de maravilhosa eficiência. Em suma, conforme exigirem as circunstâncias, criarei um número infinito de armas para ataque e defesa.
  9. E, no caso de uma batalha naval, tenho muitos instrumentos extremamente eficazes tanto para o ataque como para a defesa e um navio que resistirá ao fogo do mais possante canhão com toda a sua pólvora e toda a sua fumaça.
  10. Em tempo de paz, creio que posso atuar de forma plenamente satisfatória no campo da arquitetura, na construção de edifícios públicos e privados e no transporte de água de um local para o outro. Também posso criar esculturas em mármore, bronze e argila. No tocante à pintura, posso fazer qualquer coisa tão bem quanto qualquer outro, seja quem for.

Ademais, poderia trabalhar no cavalo de bronze que celebrará a glória imortal e a eterna honra da auspiciosa memória de Sua Senhoria vosso pai e da ilustre casa dos Sforza.

E, se alguém julgar impossível ou impraticável qualquer um dos itens acima, estou disposto a demonstrá-los em vosso parque ou em qualquer local que seja do agrado de Vossa Excelência, a quem me encomendo com toda a humildade possível”.

 

Exposto de forma clara e criativa, o currículo do criador da Mona Lisa entrelaça bem as habilidades do italiano com as necessidades do contratante em diferentes cenários e situações.  Segundo Shaun Usher, que pesquisou, organizou e compilou as cartas publicadas pela Companhia das Letras, especula-se que Da Vinci teria usado um ghostwriter para escrever a carta. Se assim foi, o investimento funcionou: ele não só foi contratado por Sforza como também fidelizou o patrão que, dez anos depois, encomendou a A Última Ceia.

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