Com quem estamos falando?

Prezados (as) leitores (as):
Vivemos tempos ágeis, rápidos. Dizem que não é o mais forte que vencerá o mais fraco, mas sim, o mais veloz que vencerá o mais lento. Somos arautos do “não temos tempo”. Aliás, tempo é a mercadoria mais escassa no mercado. Para as organizações esse corre corre é uma ameaça, mas também pode ser uma oportunidade. Sim, duas faces da mesma moeda. Pode ser bom, pode ser ruim, diria um velho sábio chinês.
Nessa perspectiva de aceleração virtual e real do tempo, uma tendência cada vez mais clara dentro das empresas é o chamado “piloto automático”. Explico: tem que ser feito “pra ontem”? Então, vamos fazer a entrega, sem questionar muito o porquê, o como, a qualidade. No turbilhão de informações que chegam, há um risco cada vez maior de se trabalhar com pessoas como se estivéssemos lidando com máquinas. Aliás, nas redes eletrônicas, manda mais o tal do “algoritmo” que comanda da nuvem a curva da audiência e provoca o esquecimento de…com quem mesmo estamos falando?
Por favor, então, atenção. Anotem nas suas agendas e coloquem nos quadros de avisos impressos, virtuais, mentais e espirituais. A comunicação existe para facilitar os relacionamentos com as pessoas. Somos seres humanos e não somos máquinas e nem viramos ciborgues (ainda, ufa!). Não importa se você faz comunicação interna ou externa, lembre-se: do outro lado do chat, da linha de telefone, do whatsapp, daquele tweet, do bom e velho e-mail tem uma PESSOA.
A tendência de respondermos e atuarmos na velocidade acelerada dos dias atuais pode aprofundar um automatismo doentio e pode fazer com que percamos o sentido maior de nossas vidas. Somos comunicadores (as) num mundo de comunicadores (as) e por isso temos a responsabilidade maior de termos o cuidado para que saibamos responder sempre a pergunta: com quem estamos falando, mesmo? Ora, com SERES HUMANOS!
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