Setor de tecnologia entra em padrão de retomada de crescimento, aponta a KPMG
A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano do início da pandemia da covid-19. Segundo o estudo, o setor de tecnologia está no processo de crescimento, em que as indústrias e empresas que atravessam o atual momento ganham fôlego com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Na edição anterior, a indústria estava no padrão “retorno ao normal” que considera organizações vistas como essenciais e que, apesar de sofrerem efeitos da recessão do distanciamento social do consumidor, vão se recuperar mais rapidamente à medida que a demanda do cliente retornar a volumes semelhantes ao período anterior a março de 2020.
Entre os desafios para o setor de tecnologia estão a gestão da crise e dos riscos na cadeia de suprimentos, potencializados pela alta demanda e pela alta do câmbio. O estudo indica também que a escassez de recursos e de mão de obra qualificada provoca impactos na entrega e na implementação de novas tecnologias.
Com relação às tendências para o setor, o relatório apontou que as empresas de tecnologia precisam, nessa nova realidade, buscar alternativas financeiras para manter a resiliência dos negócios e investir no crescimento inorgânico por meio de fusões, aquisições e abertura de capital. Com isso, modelos de negócio que buscam a inovação a partir da necessidade tendem a crescer e guiar os novos rumos da área.
“A digitalização dos negócios abriu novas portas para o varejo, educação e áreas voltadas para a saúde. Nesse cenário, tecnologias touchless e biométricas terão protagonismo nas relações da nova realidade”, pontua o sócio líder de Tecnologia e Software da KPMG, Marcos Fugita.
Sobre a pesquisa “Tendências e a nova realidade – 1 ano de covid-19”:
O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise, indicando quatro padrões de retomada para os setores. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento, as indústrias e empresas que escalam o pós covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.
“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, finaliza o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos.
O documento completo está disponível no seguinte link: https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html
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