Mestrado pioneiro para comunicadores do terceiro setor celebra primeira turma e renova aposta em impacto social

A conclusão da primeira turma do Mestrado Profissional em Comunicação Digital e Cultura de Dados marca um momento significativo para a formação de lideranças voltadas ao impacto social no Brasil. Fruto da parceria entre a Aberje, a FGV Comunicação Rio e a Fundação Itaú, o programa consolida-se como uma resposta concreta aos desafios da transformação digital e da cultura de dados no campo da comunicação.
Lançado em 2024, o curso atraiu mais de 600 candidatos de todo o país para 30 vagas com bolsas integrais. Voltado a profissionais atuantes no terceiro setor, em áreas de ESG e em organizações públicas e privadas comprometidas com a responsabilidade social, o programa alia excelência acadêmica à prática profissional. Seu conteúdo preparou os alunos para enfrentar questões urgentes da sociedade contemporânea.
Para Paulo Nassar, diretor-presidente da Aberje e professor titular da ECA-USP, o encerramento da primeira turma representa a maturação de uma proposta construída ao longo de muitos anos. “Esse mestrado reúne a inteligência de três instituições – a Fundação Itaú, a Aberje e a Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV-Rio – comprometidas com a transformação social e o fortalecimento da comunicação como campo estratégico. Estou honrado em estar ao lado do Saron e do Ruediger, nesta missão de grande impacto social e educacional”, afirmou.
Marco Aurelio Ruediger, diretor da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV, destaca o ineditismo da procura e o papel estratégico do curso. “A conclusão da primeira turma do Mestrado Profissional em Comunicação Digital e Cultura de Dados, fruto da parceria entre a Escola de Comunicação da FGV, a Fundação Itaú e a Aberje, é um marco importante para o mercado pois posiciona a Comunicação como área estratégica em tempos digitais. O programa simboliza a maturidade do campo da comunicação ao articular teoria crítica e cultura de dados. Isso atende a uma necessidade urgente do mercado: profissionais capazes de navegar entre soft e hard skills, entre análise cultural e análise de dados”, afirmou. “A parceria entre academia (FGV Comunicação), o terceiro setor (Fundação Itaú) e entidade profissional (Aberje) dá legitimidade ao programa como um modelo híbrido de formação, integrando exemplos e pesquisas aplicadas a desafios reais das organizações”, continuou Ruediger.

Crédito: FGV Comunicação
Com uma abordagem que articula teoria, prática e compromisso social, o curso estimulou a produção de conhecimento aplicada às realidades enfrentadas pelas organizações da sociedade civil e por setores dedicados à sustentabilidade e à responsabilidade empresarial. Ao longo da formação, os alunos foram incentivados a desenvolver projetos que conectam comunicação digital, dados, cultura e impacto social. “Temas como inteligência artificial, a automação da linguagem e a análise de sentimentos moldam a comunicação e são abordados no programa, em especial seus nexos de aplicabilidade ao terceiro setor. Precisamos de profissionais preparados para esse cenário, para esse futuro em que o digital vai penetrar ainda mais em nosso dia a dia. E o nosso mestrado, nossa grade, está adaptada para esse novo mundo”, concluiu Ruediger.
Inscrições abertas para nova turma
A chegada da segunda edição do mestrado, já com processo seletivo em andamento, confirma o êxito da proposta e renova o compromisso das três instituições parceiras com a formação de profissionais preparados para atuar nos pontos de intersecção entre comunicação, tecnologia e transformação social.
O processo seletivo está aberto até 12 de junho de 2025. Os candidatos deverão apresentar projeto de pesquisa, currículo, carta de recomendação, entre outros documentos. As aulas estão previstas para começar no segundo semestre deste ano.
A nova turma contará novamente com bolsas integrais viabilizadas pela Fundação Itaú e pela FGV, fortalecendo a proposta de ampliar o acesso à educação de excelência e à produção crítica de conhecimento.
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