“Intensidade da crise” foi tema abordado em reunião do Comitê Aberje de Crises e Riscos

A sétima reunião do ano do Comitê Aberje de Comunicação e Gestão de Riscos e Crises reuniu profissionais de comunicação para tratar do tema “Intensidade da crise”. Participaram Andrea Pontes, diretora na Weber Shandwick, e Giovanni Nobile Dias, gerente de Assessoria de Imprensa do Banco do Brasil. A mediação ficou por conta do coordenador do comitê Maurício Pontes.
Na oportunidade, Andrea Pontes compartilhou suas experiências em gestão de crises e dividiu alguns aprendizados. “Crise é como se a gente fosse uma segunda pessoa, um observador de toda a situação e vamos indicando quais são as prioridades. É preciso ter resiliência e calma”, disse. “Por mais que tenhamos processos, cada crise é única e traz ensinamentos; e esse aprendizado nos dá uma certa tranquilidade no caos”, completou.
“Uma mesma situação em lugares diferentes não vai ter a mesma receita. Tudo depende das circunstâncias, de como aconteceu, como está o noticiário. É preciso ficar de olho em tudo”, acentuou Andrea. “Há crises que duram dias, é preciso acompanhar e não achar que já sabe tudo ou subestimar o problema. A gente não pode deixar de se surpreender ”.
Com mais de 20 anos de experiência na área, Andrea contou que cada vez mais as marcas estão se revisitando. “É pensar com quem a gente está falando, o que a gente quer falar, ir muito além do produto. Com a pandemia, as pessoas estão precisando de segurança. São tantas incertezas que o consumidor quer se sentir seguro em algum momento do dia. As marcas com experiência têm ‘a faca e o queijo na mão’ e nem toda marca está aproveitando essa oportunidade de se comunicar”, analisou.
Giovanni Nobile Dias trouxe sua vivência de assessor de imprensa para a reflexão dos participantes. “Temos o olhar de gestão de crise muito apurado aqui na assessoria de imprensa. Temos o entendimento de que há uma diferença muito grande entre o que é crise e o que é ameaça; diferença dos conceitos de rapidez ao longo do tempo; diferença entre criticidade e crise, pois existem pontos que podem ser críticos mas não necessariamente significam crises”, iniciou.
“Um ponto interessante é que, à medida em que você vai calibrando o seu potencial de gestão de crise e monitoramento, isso vai liberando em ousadia para a empresa poder acelerar mais. Quando há áreas que estruturam de um jeito muito importante a capacidade de monitorar e de gerar alertas, a gente sabe que está seguro para ser ousado em ações de comunicação”, colocou Nobile. “Comunicar é construir narrativas. Em um banco como o Banco do Brasil, que atua em 100% do território nacional e, inclusive, em várias partes do mundo, a partir do momento que comunicar é construir narrativas, é claro que existe uma estratégia de gestão de marca para a construção dessa narrativa. E existe, em contrapartida, a nossa capacidade de se defender”, complementou.
ARTIGOS E COLUNAS
Thaís Naldoni De “Brainrot” a Business Intelligence, o que o YouTube pode ensinar à Comunicação InternaLeila Gasparindo Geração Z e diversidade: uma contribuição inédita para a evolução da comunicação organizacionalLuis Alcubierre Reputação na era da desconfiança: o que está mudando na Comunicação
Destaques
- Aberje publica Termômetro Especial com análise da comunicação na COP30
- Em entrevista para portal Carta da Indústria, Paulo Nassar destaca importância da memória corporativa
- Prêmio Aberje 2025 destaca iniciativas de comunicação corporativa e anuncia vencedores nacionais
Notícias do Mercado
- TIM tem nova estrutura na vice-presidência de Marca e Comunicação
- Sing Comunicação é a nova agência de RP para a ServiceNow no Brasil e México
- Novo posicionamento de marca da B3 traduz expansão do negócio e aproxima marca de diferentes públicos

































