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11 de agosto de 2025

IA, Educação e Política: desafios e oportunidades para a comunicação corporativa no Aberje Trends Rio

Painel debateu impacto da inteligência artificial no mercado, na formação profissional e na ética
Mario Bucci
Debate reuniu Marco Aurélio Ruediger, diretor da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV); Hélio Muniz, diretor de Marca, Comunicação e Patrocínios da Enel Brasil; e Leandro Provedel, gerente de Marca e Comunicação Corporativa na ENGIE Brasil. A mediação foi feita por Otávio Ventura, Offer Lead na Cortex (foto: FGV)
 
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Na última quinta-feira (07), o Centro Cultural FGV recebeu o Aberje Trends Afterwards – Edição Rio de Janeiro, com especialistas discutindo tendências emergentes na comunicação corporativa diante da “Nova desordem mundial” e como comunicadores vêm navegando em um cenário marcado por tensões globais, mudanças climáticas, conflitos e o avanço da inteligência artificial (IA). Entre as discussões realizadas, o painel “IA, Educação e Política” abordou o impacto da inteligência artificial no mercado, na formação profissional e na ética para o setor.

O debate contou com a participação de Marco Aurélio Ruediger, diretor da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV); Hélio Muniz, diretor de Marca, Comunicação e Patrocínios da Enel Brasil; e Leandro Provedel, gerente de Marca e Comunicação Corporativa na ENGIE Brasil. A mediação foi feita por Otávio Ventura, Offer Lead na Cortex.

Educação e IA no mercado

Marco Aurélio Ruediger abriu a discussão falando sobre a necessidade de adaptação curricular e capacitação para lidar com as transformações geradas pela IA, especialmente no mercado de trabalho. Ele destacou que a Escola de Comunicação da FGV, embora jovem em comparação a outras instituições, tem buscado inovação em sua grade curricular para antecipar tendências futuras: “Estamos discutindo 2026, não 2025. Introduzimos disciplinas sobre inteligência artificial, algo pouco pensado há dois anos, especialmente aplicado à comunicação corporativa, de governo e política.”

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Ruediger ressaltou ainda a importância do pensamento crítico e da filosofia na formação dos futuros comunicadores: “Criei uma disciplina dividida em três partes, sendo a primeira focada na filosofia. É fundamental entender métodos socráticos e dialéticos para saber fazer boas perguntas, pois o tipo de pergunta define a resposta e sua sequência. Hoje, especialmente com as pessoas lendo menos, é essencial ter repertório cultural para explorar complexidades e identificar respostas imprecisas.” Ele trouxe exemplos da necessidade de cautela no uso de IA, citando o caso do ChatGPT que produziu a seu pedido um texto inspirado em Murakami sem fornecer referência verdadeira: “Apesar da utilidade, é necessário cautela com a inteligência artificial. Confesso que gostei do resultado e aproveitei o conteúdo.”

Os participantes também trouxeram exemplos práticos da aplicação da IA em suas empresas e reforçaram a importância da alfabetização digital e da checagem crítica na rotina das equipes. Leandro Provedel relatou que a ENGIE já utiliza a IA para acelerar processos antes demorados, como a elaboração de modelos de investimento que passaram de até quatro dias para cerca de uma hora, graças a ferramentas como o Copilot da Microsoft. Na comunicação, a IA tem sido aplicada em correção e edição de imagens, traduções e na produção textual para o portal de notícias “Além da Energia”, que incorpora cinco anos de conhecimento acumulado da empresa para gerar conteúdo alinhado ao estilo do portal, aumentando a produtividade da equipe. “Em redes sociais, o uso da IA é estruturado em alguns casos; e em outros ainda é por tentativa e erro” observou Provedel, reforçando que a implementação da tecnologia ainda está em fase inicial em algumas áreas da comunicação corporativa.

“A Enel está capacitando executivos para o uso de IA, com cursos focados em proteção de dados e aplicação prática. Antes, a criação manual de filmes para campanhas era um processo demorado; hoje, isso é feito em menos de uma hora com IA, substituindo funções tradicionais”, explicou Hélio Muniz, reforçando a importância do treinamento e da adaptação constante. Ele também alertou para o ritmo acelerado das mudanças. “Quem não se adaptar será substituído. A cada seis meses, a IA evolui, fazendo tarefas mais rápido e melhor. Surfar essa onda é obrigatório, bloquear seu avanço é impossível.”

A importância da formação técnica se estendeu para o aprendizado de programação e análise de dados. “Qualquer pessoa que estudar IA terá um grande diferencial”, destacou Hélio, dando exemplos pessoais: seu sobrinho, engenheiro ambiental, aprendeu programação com um orientador na faculdade e desenvolveu uma modelagem de previsão de preço de energia que o levou a atuar como gerente em uma instituição financeira, na mesa de energia; sua filha, estudante de medicina, usa IA para planejar seus estudos com prompts, dispensando parte da leitura tradicional.

Leandro lembrou que comunicadores não podem mais “fugir da tecnologia e dos números”. “É necessário comprovar resultados, especialmente financeiros, pois muitos CEOs vêm de cargos de CFO e falam a linguagem do cifrão. Comunicólogos precisam aprender a usar tecnologia e dados para se manterem relevantes”, ressaltou.

Ambos defenderam a visão otimista quanto ao uso da IA, destacando que essas tecnologias ampliam a voz do cidadão e pulverizam o poder da informação: “Hoje, não existe mais uma fonte confiável única; tudo é fragmentado. Por isso, ao usar IA, verifico textos com múltiplas IAs para minimizar vieses.”

Desafios éticos, sustentabilidade e futuro

O painel também abordou questões éticas e o papel da IA na sustentabilidade e responsabilidade social corporativa. Marco Aurélio Ruediger ressaltou o dilema da transição tecnológica em um cenário de insegurança: “Vivemos um momento em que a situação antiga ainda não morreu e a nova ainda não se consolidou, gerando dúvidas e medos. Precisamos incorporar essa realidade culturalmente, mas um problema está na educação básica, onde disciplinas como filosofia e sociologia foram cortadas, embora essenciais para desenvolver pensamento crítico.” Ruediger  reforçou que a capacidade reflexiva será fundamental para lidar com tecnologias que podem até tornar o ser humano obsoleto, e que a formação crítica ampla é indispensável para o futuro da comunicação.

Leandro Provedel destacou que “quanto mais avançamos em tecnologia, mais ética humana será necessária. Ele acrescentou que a educação em ética e o olhar crítico são imprescindíveis para o uso consciente das ferramentas: “Não podemos terceirizar nosso conhecimento. Se pararmos de pensar, nosso cérebro murcha. Além de sermos substituídos na produção por máquinas, podemos ser substituídos no que é mais humano: pensar.”

Hélio Muniz mencionou casos recentes que ilustram os desafios éticos, como o Festival de Cannes 2025, quando uma agência perdeu 12 prêmios por usar IA para criar cases, levando à criação de um comitê de ética para IA focado nas pessoas que usam a tecnologia, não na tecnologia em si. Para ele, a academia é parceira essencial no debate técnico, filosófico e matemático que acompanha essas rápidas transformações. Muniz também comentou o uso da tecnologia para analisar o consumo de mídia e entender sentimentos dos públicos, algo fundamental para o engajamento nas redes sociais. 

Ele falou sobre a transformação e o aperfeiçoamento rápidos da IA e contou, de uma conversa com um amigo jornalista e músico que utilizou IA para compor uma música no estilo de Chico Buarque. Seu amigo explicou que, por meio de prompts simples, orientou a IA quanto à letra e ao arranjo. Muniz ainda falou sobre como as plataformas de streaming podem estar pagando por músicas que não foram feitas por ninguém.

Os participantes foram unânimes ao afirmar que, apesar do avanço da IA na geração de conteúdos e sínteses, o contato humano e a construção de confiança permanecem insubstituíveis no setor das relações públicas. Marco Aurélio Ruediger enfatizou que “a interação, o aperto de mão, o contato pessoal não são substituíveis” e que as relações públicas terão um processo híbrido, combinando tecnologia com relacionamento humano.

Leandro Provedel complementou que as relações públicas hoje vão além da redação e distribuição de releases, focando na construção de confiança entre fontes e jornalistas, algo que apenas a interação humana pode garantir. Segundo ele, o comunicador deve preservar os espaços para relacionamentos reais, mesmo diante de planos e textos gerados por IA, garantindo a reputação e o valor do contato pessoal.

Encerrando o painel, Marco Aurélio Ruediger reforçou a necessidade de investimento em conhecimento tecnológico e cultural: “Prefiro pensar em IA como entes que precisamos entender profundamente, incluindo suas nuances e construção. O segredo está na qualidade das perguntas que fazemos, o que exige repertório cultural amplo e afiado. A educação é fundamental para preparar as pessoas para essa nova realidade tecnológica que não podemos evitar, mas devemos incorporar com consciência.”

Leandro Provedel finalizou com um apelo à atitude dos comunicadores diante da transformação: “Sejamos curiosos, confiantes e acima de tudo éticos.”

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