07 de junho de 2019

Gestão sustentável do ciclo de vida do plástico na BASF colabora com o uso inteligente dos recursos

O Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data da Organização das Nações Unidas em prol da proteção do meio ambiente. Para a BASF, empresa associada da Aberje, ter sucesso no longo prazo significa que nossos produtos, soluções e tecnologias agregam valor ao meio ambiente, à sociedade e à economia. Somos referência em sustentabilidade e queremos aumentar cada vez mais a sua importância em nossos processos de tomada de decisões e modelos de negócio. Queremos contribuir para um mundo que proporciona um futuro viável com qualidade de vida para todos. É por isso que oferecemos produtos e soluções que fazem o melhor uso dos recursos disponíveis.

Continuamente, são desenvolvidas melhorias nas operações que proporcionem eficiência. Isso inclui a redução do consumo e da geração de resíduos, assim como a sua reutilização. Atualmente, a taxa de reciclagem de resíduos da empresa na América do Sul atinge 79%. Programas como o Zero Aterro buscam encontrar alternativas mais sustentáveis para a destinação de resíduos sólidos. Na fábrica de Jaboatão dos Guararapes (PE), por exemplo, as alternativas desenvolvidas já permitiram zerar a quantidade de resíduos sólidos destinados a aterros industriais em 2018.

A atuação da empresa se estende a toda a cadeia de valor. A gestão sustentável do ciclo de vida do plástico, por exemplo, é um desafio para os setores público, privado e para a sociedade e, para isso, entender de onde vem o resíduo é fundamental. Os plásticos oferecem vantagens indispensáveis que contribuem para economizar recursos e trazer benefícios em saúde, segurança e conveniência para a sociedade. Além de estar presente na conservação de alimentos e na aplicação de medicamentos, por exemplo, reduz o consumo de combustíveis ao deixar veículos mais leves.

Tais benefícios podem ser contraditórios caso os plásticos e seus resíduos não sejam usados, descartados ou reciclados de maneira responsável. Pesquisas realizadas pela Ocean Conservancy mostram que os plásticos nos oceanos se originam predominantemente dos resíduos em terra. A maior parte é disseminada pelos rios, muitos deles que percorrem áreas com alta densidade populacional onde há falta de infraestrutura adequada para coleta e reciclagem de resíduos. Diante disso, para que toda a cadeia seja impactada, diferentes segmentos que trabalham com o plástico estão se unindo para ampliar a efetividade dos esforços na gestão sustentável do ciclo de vida desse produto.

CIRCULAR – No início de 2019, a BASF se tornou cofundadora da aliança global pelo fim dos resíduos plásticos, a fim de promover soluções que reduzam os resíduos plásticos descartados no meio ambiente, principalmente nos oceanos. A Alliance to End Plastic Waste (AEPW), uma organização sem fins lucrativos com mais de 20 empresas, se comprometeu com mais de 1 bilhão de dólares e tem a meta de investir até 1,5 bilhão de dólares nos próximos cinco anos para ajudar a reduzir o resíduo plástico no meio ambiente. Ao longo dos próximos meses, novas soluções serão desenvolvidas e colocadas em escala para minimizar e manejar o resíduo plástico, incluindo a promoção de soluções para plásticos já utilizados, aplicando o conceito de economia circular – ou seja, manter os recursos em uso o maior tempo possível e utilizá-los da maneira mais eficiente em todo seu ciclo de vida.

 

 

A BASF segue comprometida ainda com o manejo responsável de plásticos, incentivando a criação de círculos fechados onde ele possa ser usado como uma nova matéria-prima. A reciclagem química é uma maneira inovadora de reutilizar os resíduos plásticos, sobretudo plásticos misturados. Dependendo da região, estes tipos de resíduos são geralmente enviados para aterros ou incinerados com recuperação energética. Mas a reciclagem química oferece uma alternativa mais sustentável: usando processos termoquímicos, esses plásticos podem ser utilizados para produzir gás de síntese ou óleo de pirólise.

A partir do projeto ChemCycling, as matérias-primas recicladas podem ser usadas como insumos na produção da BASF, substituindo parcialmente os recursos fósseis. Na fase piloto, clientes da empresa de diversos segmentos já haviam fabricado artigos a partir de plásticos reciclados quimicamente, incluindo embalagens para laticínios, prateleiras para refrigeradores e placas de isolamento térmico. A BASF também está implementando ativamente o programa internacional Operation Clean Sweep® em todas as suas unidades de produção de pellets de plástico no mundo, visando prevenir a perda de pellets ao longo da cadeia de valor, por meio de medidas comportamentais, organizacionais e técnicas. Além disso, a BASF participa de várias iniciativas e projetos de associações sobre manejo de resíduos e economia circular, tais como World Plastics Council  e Ellen MacArthur Foundation.

ADUBO – A BASF também é uma das pioneiras na adoção dos bioplásticos a partir do poliéster biodegradável e compostável ecoflex®. A empresa desenvolveu o inovador polímero compostável, chamado ecovio®, também obtido de matérias-primas renováveis à base de milho. Com a compostagem adequada, ao final da sua vida útil, o ecovio® se transforma em adubo que pode ser utilizado como fertilizante para o solo. Além de ser uma alternativa mais sustentável aos plásticos convencionais, devido ao seu menor impacto ambiental, proporciona a redução de sua pegada de carbono. Atualmente, o produto já é utilizado no país para a produção de copos e sacos compostáveis, que possibilitam a coleta seletiva de resíduos orgânicos.

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