Maturidade da comunicação interna: um mapa mais do que necessário

O mundo está em constante transformação. A velocidade das mudanças é vertiginosa, e os modelos de negócios, comportamentos sociais e pautas urgentes se renovam a cada piscar de olhos. Nesse cenário, que também se caracteriza por muitas incertezas, vejo a comunicação interna como ferramenta estratégica poderosa para as empresas que querem caminhar em direção a um futuro mais resiliente e relevante.
No entanto, em meio a essa dinâmica de tantas mudanças e cenário de instabilidade do mercado, empresas correm o risco de operar no piloto automático, repetindo fórmulas do passado na esperança de que elas ainda funcionem. Enquanto isso, as novas gerações, a diversidade de perfis e a crescente demanda por transparência exigem um novo olhar, uma nova abordagem, o que reforça a urgência de uma comunicação interna mais madura.
É aqui que o conceito de maturidade da comunicação interna ganha uma importância crucial e sua avaliação periódica se torna um exercício estratégico. Afinal, mais do que uma simples categorização de processos, a maturidade é a capacidade de uma empresa de adaptar sua comunicação interna às exigências do mundo atual, se antecipar a crises e se conectar genuinamente com seus colaboradores.
O desafio do óbvio: fugindo do “mais do mesmo”
Quando falamos em maturidade – e até analisando a variedade de conteúdos já explorados sobre o tema – a tendência é pensarmos em modelos com estágios que se repetem: do “básico” ao “excelente”, do “incipiente” ao “estratégico”. E, embora esses modelos sejam válidos, eles muitas vezes não capturam a complexidade do momento atual. O desafio não é apenas ter os canais certos ou uma governança bem definida, mas sim, ter a agilidade de adaptar tudo isso diante de um cenário em constante mudança.
Portanto, maturidade, hoje, também é sinônimo de adaptabilidade! É a capacidade de uma empresa, acompanhada de sua comunicação interna, de ser flexível diante de pautas sociais urgentes, como diversidade e inclusão, sustentabilidade e saúde mental. É a agilidade para desconstruir narrativas, ouvir o que a equipe tem a dizer e (re)construir, em conjunto, com foco na evolução da cultura.
Maturidade para além dos canais: o papel da liderança e da autenticidade
Se a comunicação interna, no passado, era focada em “enviar” mensagens, a maturidade no século XXI é sobre “construir” diálogos. E, nesse processo, a liderança se torna um dos elos mais importantes. Uma comunicação interna madura inclui capacitação e instrumentalização dos líderes, para que sejam mais do que transmissores de informações; precisam ser catalisadores autênticos de cultura.
E se a adaptabilidade é um sinônimo para a maturidade da comunicação interna, a autenticidade é um de seus pilares. Com a ascensão do trabalho híbrido e do aumento da interação digital, a necessidade de uma comunicação que seja genuína e transparente é ainda maior.
Os colaboradores, sobretudo as novas gerações, percebem quando a comunicação é superficial. Eles anseiam por empresas que tenham um propósito claro, que pratiquem o que pregam e que os enxerguem como partes integrantes de uma jornada, e não apenas como recursos.
O poder da autoavaliação: uma bússola para a sua jornada
Em um cenário onde a única constante é a mudança, a autoavaliação se torna um exercício vital. Não basta ter um plano; é preciso ter o mapa para saber se o plano ainda faz sentido.
Refletindo sobre isso e reforçando nosso compromisso de contribuir para a evolução da área, a P3K criou um diagnóstico gratuito para profissionais mapearem as percepções iniciais de como anda a comunicação interna em suas empresas. Desenvolvido originalmente em 2021, para uso interno da P3K como parte de nossos processos de análise e consultoria, agora estamos disponibilizando essa ferramenta para o mercado. É um material que provoca reflexões e aponta caminhos para que as empresas possam evoluir com mais confiança neste cenário em constante mudança.
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