Comunicação interna se reinventa com a pandemia
Sempre acreditei na importância da comunicação interna nas empresas. Uma comunicação completa, baseada em meios formais de comunicação e, também, multiplicada por líderes comunicadores.
E percebi que as empresas que já detinham essa comunicação mais bem estruturada sentiram menos dificuldades no pico da pandemia, para se manterem em contato com seus colaboradores.
Mas, mesmo quem já fazia uma comunicação bem feita precisou (ou precisa) se reinventar no novo modelo de trabalho desse mundo pós-covid. Reuniões de cascateamento de informações são menos constantes, o comunicado do mural é menos visto por equipes cada vez mais remotas, aquele momento do cafezinho, quando o líder passa alguma informação, está cada vez mais raro, e o desafio de chegar a todos de maneira clara e uniforme se multiplicou.
Se antes apenas empresas com unidades mais pulverizadas, ou com colaboradores em viagens constantes, eram as que mais tinham dificuldade de alcançar a todos, agora esse desafio passou a ser uma questão universal.
Aliado a isso, como podemos competir com tantos outros meios de comunicação que o colaborador acessa, desde streamings até sites e podcasts, e ainda sermos relevantes? Como comunicar com clareza, eficiência, criatividade e alcançara todos?
Acredito que existem muitas respostas para essas perguntas, mas penso que a base para darmos conta para esse desafio está baseada em um tripé: líderes cada vez mais preparados na competência da comunicação, o uso de todo e qualquer tipo de mídia para alcançar todos os tipos de público e a profissionalização completa e irrestrita da comunicação.
Não existe mais espaço para a comunicação feita de forma amadora. Comunicar mais do que nunca deve ser visto como um fator estratégico e, como tal, precisa ter recursos humanos e investimentos condizentes com sua relevância. Profissionais conhecedores da arte de planejar e comunicar, agências com expertises em várias mídias e planejamentos constituem uma necessidade premente para essa nova realidade do mundo corporativo.
Arrisco a dizer que a forma como as empresas se comunicarão de agora em diante com seus colaboradores será ainda mais determinante no fortalecimento da cultura organizacional, na retenção de talentos e, consequentemente, nos resultados financeiros.
Do lado daqueles que realizam a comunicação, esse é o momento de ganhar visibilidade, mas, como dizia o Tio Ben, em Homem-Aranha, “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”… E a pergunta que deixo a todos que atuam nessa área é: vocês estão preparados para assumir esse protagonismo?
Busque seu propósito. Deixe o seu legado.
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