Audiência cativa? Nem dentro de casa

Em tempos de transformação do trabalho, acredito que o que mantém uma organização coesa, forte e engajada não são só processos. São as conexões reais, que fortalecem a cultura e o propósito.
Por isso, a comunicação interna só avança na sua importância estratégica.
A participação dessa vertente no orçamento de comunicação das empresas chegou a 24,3% no ano passado, segundo o estudo da Aberje “Orçamento da Comunicação Empresarial 2024-2025”.
E, aqui na Textual, registramos um aumento de 300% na procura por essa linha de serviços nos últimos 12 meses. Boa parte das demandas de quem nos procura tem a ver com um mesmo pano de fundo: não existe mais audiência cativa nem dentro de casa. O desafio da disputa por atenção é geral.
Por isso, a comunicação com colaboradores precisa ser cada vez mais intencional, ágil e engajadora, para ser, de fato, relevante. E, assim, exercer, na prática, todo o seu potencial estratégico.
Para que isso aconteça, o tripé “intencionalidade, integração e inteligência de dados” se mostra fundamental.
Quando falamos em intencionalidade, falamos de a pauta da comunicação interna estar conectada à agenda do negócio. Ou seja, levando o propósito, os valores e a evolução do negócio para perto das pessoas. E contando essas histórias com quem e por quem faz elas acontecerem na organização.
Sobre a integração: a comunicação interna não é uma ilha, precisa do timing certo e estar sempre alinhada às demais frentes de comunicação da organização. Essa visão mais ampla de oportunidades e riscos é fundamental no desenho de estratégias mais robustas, especialmente em momentos de anúncios de maior impacto.
E chegamos no terceiro “i”: a inteligência de dados. As métricas oferecidas pelos canais digitais são vivas e não devem ficar restritas aos relatórios. Consultá-las e analisá-las no dia a dia nos permite aproveitar ganchos até então não mapeados, corrigir rotas com mais agilidade. Ou seja, agregar assertividade, na busca pelo maior engajamento.
A comunicação com colaboradores tem o poder de transformar conexão em cultura. E, sabemos, cultura também gera performance.
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