OAB autoriza uso do nome social para pessoas trans. O CONRERP também
A Ordem dos Advogados do Brasil deu um passo importante nesta terça (17), Dia Internacional de Combate à Homofobia.
A partir de agora, travestis, mulheres e homens trans poderão utilizar seus nomes sociais na carteira de identidade profissional emitida pela OAB. A obrigatoriedade de uso do nome de registro causava constrangimento entre advogadxs transgênero.
A proposição, aprovada por unanimidade, foi comemorada. “É extremamente emocionante para mim. As pessoas me cobram isso, perguntam sobre isso. Ainda estou emocionada porque é um marco histórico”, declarou a advogada Marcia Rocha, que é travesti (foto).
A decisão vem pouco mais de um mês depois de a entidade ter sido acusada de preconceito por ativistas LGBT. No exame mais recente da Ordem, uma pergunta sobre pessoas trans usou o termo “o travesti”, o que gerou controvérsias – fala-se “a travesti”, já que se trata de uma identidade feminina.
Aproveitei o ensejo para questionar o Sindicato dos Jornalistas e o Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas (CONRERP) de São Paulo se há interesse em replicar a iniciativa nas categorias que representam. O primeiro ainda não me respondeu. Já o presidente do CONRERP/SP, Claudio Andrade, afirmou que a instituição segue o Decreto 8727, que trata do assunto na administração pública. Assim, relações-públicas transgênero podem utilizar seus nomes sociais nas carteiras profissionais emitidas pelo órgão.
Leia mais sobre diversidade na próxima edição da revista Comunicação Empresarial, que vai abordar as questões de gênero e LGBT na comunicação. Disponível em junho, no site da Aberje.
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