Os CMOs podem tomar a frente à medida que os negócios se transformam?

A pesquisa global 2019 da Dentsu Aegis Network, associada da Aberje no Brasil, com 1000 CMOs e profissionais seniores de marketing destaca um desafio crescente para os líderes da área, à medida que eles buscam ir além da otimização e impulsionar a transformação dos negócios por meio do Digital.
Oito em cada dez respondentes reconhecem que é imperativo transformar o negócio diante da ruptura digital, e assumir mais responsabilidade pela inovação de produtos e serviços nos próximos dois ou três anos. No entanto, os CMOs acham complicado fazer essa mudança, com “Transformação do Negócio” e “Inovação Disruptiva” no final da lista de prioridades da função pelo segundo ano consecutivo. As capacidades atuais começam a ficar aquém das necessidades futuras, uma vez que as métricas de curto prazo dominam seu foco.

Dentre uma gama das capacidades do Marketing, os CMOs foram questionados sobre o que eles acreditam ser mais importante para o sucesso futuro, em comparação com sua capacidade atual de execução. Os dados mostram um gap relevante surgindo entre os dois:
– 85% acreditam que a criatividade é fundamental para o sucesso futuro dos negócios, 54% acreditam que estão entregando bem hoje em dia;
– 83% identificam a importância de que a experiência dos clientes & Comércio sejam impecáveis em todos os canais, no entanto, apenas 60% acreditam que estão desenvolvendo bem essa capacidade.
– Esta discrepância, porém, é mais acentuada no gerenciamento e análise de dados, onde 84% identificam essas capacidades como importantes para o sucesso futuro, mas apenas 49% se sentem confiantes nessas capacidades atualmente.
A dificuldade em garantir investimentos de longo prazo é citada como o principal obstáculo à estratégia de marketing (classificada como uma das três principais preocupações por 50% dos CMOs) – seguida por acesso aos talentos e as diferentes prioridades dos boards. Além disso, dois terços (64%) dizem que esperam sofrer ainda mais pressão para mostrar resultados tangíveis de curto prazo. Quase metade dos entrevistados tem uma estratégia de marketing que cobre dois anos ou menos, refletindo um foco das empresas em metas de curto prazo.
O declínio nos gastos pode estar piorando essas pressões. A nível global, as perspectivas para os próximos 12 meses estão misturadas: 41% dos CMOs relatam orçamentos em níveis estáveis ou em declínio, apesar das receitas crescentes (64% dos entrevistados relataram crescimento de receita no mesmo período). Os CMOs estão tendo que fazer um exercício de equilíbrio entre a otimização, a transformação e a construção de marca a longo prazo, à medida que os orçamentos vão ficando sob ainda mais pressão.
ARTIGOS E COLUNAS
Thaís Naldoni De “Brainrot” a Business Intelligence, o que o YouTube pode ensinar à Comunicação InternaLeila Gasparindo Geração Z e diversidade: uma contribuição inédita para a evolução da comunicação organizacionalLuis Alcubierre Reputação na era da desconfiança: o que está mudando na Comunicação
Destaques
- Prêmio Aberje 2025 destaca iniciativas de comunicação corporativa e anuncia vencedores nacionais
- Aberje participa do Fórum JOTA e reforça a importância da segurança jurídica para o ambiente de negócios
- LiderCom Next discute estratégia de comunicação com colaboradores na Bayer
Notícias do Mercado
- Novo posicionamento de marca da B3 traduz expansão do negócio e aproxima marca de diferentes públicos
- Pravaler anuncia Joel Jota como embaixador da marca para inspirar estudantes
- Sicredi lança campanha “Cooperar é da nossa natureza” para o fim de ano

































