Rede Aberje na COP30: Bayer e CCEE destacam sustentabilidade e transição energética em suas agendas para a COP30

À medida que a COP30 se aproxima, organizações associadas à Aberje seguem anunciando suas agendas para a conferência. Entre elas, a Bayer e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apresentam iniciativas que reforçam seus compromissos com sustentabilidade, inovação e engajamento em torno dos desafios climáticos globais.
Para a Bayer, a COP30 é um marco para destacar a relevância da agricultura brasileira no enfrentamento das mudanças climáticas. Malu Weber, vice-presidente de Comunicação e do Agronegócio da América Latina no Grupo Bayer Brasil e presidente do Conselho Deliberativo da Aberje, explica que a estratégia da companhia está organizada em três frentes: cidadania corporativa, participação institucional e promoção do conhecimento.
No campo social, a empresa investe em iniciativas locais, como a parceria com a Embrasesc (Empresa Brasileira de Produtos e Serviços Culturais) para a reforma do Casarão, centro cultural e educativo que sediará a Casa Bayer, em Belém, que deve receber pequenos eventos com convidados específicos. Após a COP30, o espaço passará a ser gerido pela Embrasesc e vai apoiar cursos, oficinas e serviços de assistência social para famílias em situação de vulnerabilidade, por meio de recursos da Bayer. A companhia também firmou parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que selecionou 10 bolsistas para uma imersão no programa PRO Carbono, proporcionando capacitações e trocas de conhecimento para preparar os estudantes para apresentar o projeto durante a COP30.
“A companhia mantém uma participação consistente em COPs desde 2015”, explica Malu. “Queremos fomentar discussões para demonstrar como a agricultura brasileira é parte essencial da solução para os desafios climáticos globais. O evento é especialmente relevante este ano, uma vez que o Brasil é o nosso segundo maior mercado global”, frisa a executiva. A Bayer também estará presente na programação oficial, com representantes nas Blue e Green Zones, e participa da AgriZone, espaço coordenado pela Embrapa para debater agricultura sustentável.
Já a CCEE concentra sua atuação na comunicação e na educação voltadas à transição energética. Entre as principais iniciativas está a campanha “Energia pelo Clima”, que levará às redes sociais conteúdos educativos sobre limites planetários, evolução das COPs, metas climáticas do Brasil e o papel da energia na descarbonização. A organização também lançará um e-book com dez práticas de sustentabilidade empresarial aplicáveis ao setor elétrico, incluindo orientações sobre inventário de emissões, compras sustentáveis e cultura organizacional voltada à descarbonização.
Internamente, haverá uma mobilização com colaboradores, com conteúdos temáticos e uma edição especial do programa Multiplicadores Internos. Para Flávia Albuquerque, gerente executiva de Comunicação Institucional da CCEE, a COP30 representa uma oportunidade de engajar públicos estratégicos. “A CCEE enxerga a conferência como um momento de reforçar nosso papel como hub de soluções sustentáveis para o mercado de energia, promovendo conhecimento, inovação e práticas que contribuam para a descarbonização da matriz elétrica brasileira”, destaca. “A transição energética precisa ser inclusiva, contínua e acessível. Liderar essa conversa, com informação qualificada e ações práticas, é essencial para estimular o engajamento e acelerar as transformações necessárias no setor”, reforça Flávia.
As ações da CCEE ocorrerão em paralelo à programação oficial, mas alinhadas à agenda da conferência. A instituição busca consolidar sua imagem como elo entre agentes do setor, governo e sociedade, com foco em transparência, engajamento e educação.
Com agendas que combinam impacto local, produção de conhecimento e articulação global, Bayer e CCEE reforçam a diversidade de contribuições do setor privado brasileiro na COP30.
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