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05 de setembro de 2025

O youtuber que ensinou às empresas uma lição de comunicação

Patricia Marins
 
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Um dos assuntos mais comentados das últimas semanas não veio da grande imprensa, mas de um youtuber. Munido de dados e coragem, Felca revelou a exploração de crianças e adolescentes na internet, pautou o Congresso Nacional, mobilizou o Ministério Público e arrastou a mídia tradicional a segui-lo. Um criador independente, falando para além das suas bolhas, conseguiu mover uma nação inteira.

Esse episódio é mais do que um fenômeno digital: é um alerta às empresas. Em um mundo hiperconectado, mas fragmentado em zonas de conforto ideológico, falar apenas para os públicos tradicionais é um risco estratégico. Organizações que limitam sua comunicação a grupos alinhados – clientes, investidores ou comunidades específicas – perdem relevância e capacidade de influência.

O desafio cresce em um cenário de desconfiança generalizada. Segundo a Reuters, apenas 4 em cada 10 brasileiros confiam em notícias. Essa crise de credibilidade, inédita em nossa história, atinge imprensa, instituições e também empresas. Ela normaliza o ceticismo, alimenta bolhas digitais e eleva o custo da confiabilidade de qualquer mensagem.

É nesse vácuo que a creator economy se fortalece. Criadores digitais conquistaram a confiança de milhões de pessoas e passaram a dividir – e muitas vezes dominar – o espaço antes exclusivo do jornalismo. A autoridade da informação deixou de ser monopólio e hoje é disputada em múltiplos ecossistemas.

Para empresas, isso significa que se comunicar apenas “dentro de casa” é insuficiente: é preciso dialogar em ambientes mais amplos, com públicos que pensam diferente e com intermediários que moldam percepções, de influenciadores a movimentos sociais.

A mesma desconfiança que abriu espaço para vozes como a de Felca também está na raiz de outro problema: o isolamento social, que a ONU já reconhece como uma nova pandemia global. Sociedades mais solitárias são mais vulneráveis à desinformação e ao radicalismo. Pessoas isoladas tendem a buscar refúgio em suas bolhas, retroalimentando certezas absolutas e abrindo espaço para narrativas falsas. Não à toa, o Fórum Econômico Mundial classificou a desinformação como o maior risco desta década.

Nesse contexto, a comunicação deixou de ser apenas promoção ou marketing. Tornou-se um ativo estratégico, capaz de proteger reputações, construir pontes e garantir relevância institucional mesmo em ambientes hostis. Comunicar-se fora da bolha exige coragem para enfrentar ruídos, disposição para ouvir divergências e habilidade para construir convergências em meio ao conflito.

Num mundo fragmentado e desconfiado, quem se fecha corre o risco de desaparecer. Quem se abre, encontra o caminho da relevância. Felca mostrou isso com clareza: a voz que ultrapassa a bolha é a que verdadeiramente move a sociedade.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Patricia Marins

Patrícia Marins é sócia-fundadora da Oficina Consultoria, especialista em gestão de crises de alto risco reputacional e autora de "Muito além do Media training – o porta-voz na era da hiperconexão".

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