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18 de julho de 2025

Folha reafirma aposta em jornalismo financiado por leitores e investe na cobertura econômica

Em encontro promovido pela Aberje, diretor de redação da Folha de S.Paulo destacou combate à desinformação e critérios editoriais na era da inteligência artificial
Mario Bucci
 
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A transformação digital da Folha de S.Paulo, o reposicionamento da cobertura econômica e os desafios do jornalismo profissional em tempos de desinformação foram alguns dos principais temas do encontro virtual promovido pela Aberje, na última quinta-feira (12), como parte das atividades do Comitê Aberje de Relacionamento com a Imprensa. Sergio Dávila, diretor de redação da Folha desde 2019, conversou com executivos de comunicação de empresas associadas à entidade sobre a atuação do jornal frente às novas plataformas, modelos de negócio e exigências éticas impostas pela inteligência artificial.

“Estamos em um momento de transição e aprendizado constante. Com a internet, a imprensa perdeu o monopólio da comunicação, mas o papel do jornalismo permanece: separar o verdadeiro do falso e informar com responsabilidade. Isso nunca mudou”, afirmou Dávila, destacando que a Folha, fundada há 104 anos, mantém hoje uma operação multiplataforma com 34,8 milhões de leitores mensais e 860 mil assinantes na circulação diária.

O diretor da Folha ressaltou que o auge da circulação impressa do jornal, registrado há cerca de 30 anos, alcançava 550 mil exemplares, com 2,2 milhões de leitores mensais. “Hoje, com a digitalização, temos muito mais alcance e diversificação de produtos. A estrutura é ágil e voltada a identificar onde o leitor está consumindo informação para chegar até ele”, disse.

Como parte das atividades do Comitê Aberje de Relacionamento com a Imprensa, Sergio Dávila, diretor de redação da Folha, conversou com executivos de comunicação das associadas à Aberje

O encontro foi aberto por Hamilton dos Santos, diretor-executivo da Aberje, que apresentou Dávila e relembrou a longa relação da entidade com a Folha. “Nosso primeiro encontro, em 1967, foi realizado no auditório da Folha da Manhã. Desde então, mantemos um diálogo contínuo com o jornalismo profissional, que é pilar da comunicação empresarial responsável”, disse.

Paulo Nassar, diretor-presidente da Aberje e professor titular da ECA-USP, destacou a importância histórica da parceria com a Folha e recordou a atuação de Otávio Frias Filho, ex-diretor do jornal, em diversos encontros promovidos pela Aberje. “Otávio entendia como poucos a importância da biografia, do percurso individual e coletivo, especialmente na pós-modernidade”, afirmou.

Segundo Dávila, nos últimos três anos, a Folha tem investido fortemente na cobertura econômica, que se tornou estratégica. “Nos reposicionamos com o objetivo de sermos, em economia, o que já somos em política”, explicou. O espaço dedicado ao tema cresceu 40% no jornal, com mais de mil textos publicados por mês, frente aos menos de 700 anteriores. Atualmente, seis em cada dez manchetes da primeira página são da editoria de Mercado, que também lidera na conversão de assinaturas e no número de inscritos em canais como o WhatsApp.

Além disso, o jornal vem priorizando a publicação de entrevistas com CEOs e executivos de grandes empresas e ampliando a cobertura de temas como transição energética, infraestrutura e investimentos. “Temos um olhar atento para os desafios e pleitos das empresas, desde que o conteúdo tenha conexão, relevância, credibilidade e engajamento”, pontuou.

Inteligência artificial com responsabilidade

Questionado sobre o uso da inteligência artificial na redação, Dávila afirmou que a Folha tem adotado uma postura pragmática: “A IA pode ser útil para liberar o repórter de tarefas operacionais, como transcrição, sumarização e tradução. Mas nenhum conteúdo é publicado sem passar por um jornalista humano”. Ele acrescentou que os limites para o uso da tecnologia estão claramente dispostos no projeto editorial da empresa.

Entre as inovações, destacou-se o chatbot desenvolvido em parceria com o Hospital Sírio-Libanês para responder dúvidas sobre câncer de mama e o uso de IA na publicidade, para apoiar anunciantes. O jornal também desenvolve produtos para tornar seus conteúdos mais acessíveis, como a descrição de imagens para pessoas com deficiência visual.

“Não usamos imagens geradas por IA para substituir fotografias jornalísticas. Quando isso acontece, é apenas em reportagens sobre o tema, e com sinalização clara ao leitor”, esclareceu.

Em relação ao branded content, Dávila reconheceu os desafios: “É um campo em que se joga na névoa entre publicidade e editorial. Por isso, tomamos medidas para sinalizar de forma inequívoca ao leitor que se trata de conteúdo pago. Nós temos uma responsabilidade com a clareza da comunicação”.

Combate à desinformação e aposta em novos talentos

Sergio Dávila também abordou o papel do jornalismo na era da pós-verdade. Para ele, o combate às fake news sempre foi função da imprensa. “O que mudou foi a escala. Hoje é um trabalho de enxugar gelo. A cada mentira desmentida, milhares outras surgem. É uma luta desigual, que exige criatividade e investimento em alfabetização midiática desde cedo”, explicou.

Dávila destacou iniciativas como a Casa Folha, uma plataforma de cursos com personalidades de destaque, inspirada no modelo das masterclasses, como estratégia para ampliar a base de leitores e assinantes. “Trabalhamos para que o jornalismo seja financiado pelo público. Hoje, já temos mais receita com assinaturas do que com outras fontes, e essa tendência deve continuar”, concluiu.

Ao lembrar o episódio do apagão de dados da Covid-19 durante a pandemia, Dávila citou o esforço conjunto de veículos de imprensa para obter informações diretamente das secretarias estaduais de saúde. “Foi um exemplo da capacidade do jornalismo de dados e da colaboração entre redações”, disse.

Apesar das dificuldades do setor, Dávila mostrou otimismo em relação ao futuro do jornalismo e à formação de novos profissionais. “Temos realizado programas de treinamento voltados a jovens jornalistas, com edições temáticas, como a voltada ao meio ambiente, e também com foco na diversidade racial. As inscrições superam milhares de candidatos. Eles estão aí, querendo fazer jornalismo de qualidade. Basta que a gente vá atrás deles”, afirmou.

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