PATROCINADORES

Ícone do topo

login / cadastro

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
    • Newsletter BRpr
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Conecta CI
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Centro de Memória e Referência
    • Guia de fornecedores
  • Fale Conosco
  • Associe-se
Ícone do topo

login / cadastro

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRpr
  • Fale Conosco
  • Relatórios
14 de junho de 2023

Me engana que eu gosto: Inteligência Artificial na era da pós-verdade

Guilhermo Benitez

    Selecione um idioma

  • POR
  • ENG
  • ESP
 
  • COMPARTILHAR:

Onipresente, a Inteligência Artificial (AI na sigla original em inglês) é a atual rainha do noticiário. Entre apocalípticos pregando sua regulamentação e integrados vendendo suas maravilhas, a inovação tecnológica do momento já ganhou nova aplicação: turbinar as fake news.

Sistemas baseados em AI estão sendo usados com sucesso não apenas para criar textos falsos bastante convincentes, mas, principalmente, para facilitar a criação de imagens não autênticas (fotos e filmes) com grande detalhamento e precisão. São simulações cada vez mais perfeitas, capazes de enganar não apenas o olhar humano, mas até a própria máquina – imagina então minha tia lá de Santos e seu grupo de amigas do bingo no WhatsApp?

Em um estudo realizado há dois anos, pesquisadores da Sungkyunkwan University em Suwon, Coreia do Sul, usaram deep fakes parar tentar ‘enganar’ APIs de reconhecimento facial e obtiveram sucesso de até 78%. Ou seja, aquele velho chavão de que uma imagem vale mais do que mil palavras: no que depender da AI parece que será aposentado.

Para os que já estão tendo calafrios só de imaginar um cenário em que seria impossível diferenciar o real do falso, a boa nova é que a ‘vacina’ para a pós-verdade imagética existe e tem sua origem na… tecnologia. Com o uso de NFT’s, tokens criptográfico únicos baseados em blockchains, é possível atestar a autenticidade de uma imagem e/ou de um documento ou arquivo de forma (hoje) irrefutável. Na verdade, as NFT’s, em comparação com as modernas AI’s, são até bem antigas, além de acessíveis.

Bom, é neste ponto que você pergunta: mas, se existe uma forma segura de atestar a veracidade das imagens, por que esta prática ainda não é padrão? Porque as fotos que faço com meu smartphone tão moderno, que já embutem uma série de informações como local, data e hora, não trazem também essa tal NFT? E então o autor responde: boa pergunta…

O que neste momento parece bastante claro é que não teremos um clamor popular por este tipo de solução. E isso não acontece apenas porque minha tia santista (olha ela de novo) não tem a mais remota ideia do que seja uma deep fake ou um NFT. Mas porque as fake news (assim como o velho e bom boato, seu avô paterno) são o entretenimento favorito de muita gente. Elas são emocionantes, polêmicas e surpreendentes. Não é à toa que viralizam tão facilmente nas redes sociais.

Melhor ainda. Geradas exatamente para atender aos desejos e visão de mundo de grupos específicos, elas trazem o que os psicólogos chamam de viés de confirmação. Resumindo muito, é uma tendência que temos de valorizar mais os conteúdos que reafirmam nossas teorias e conceitos pré-estabelecidos. E que ganham mais força se ajudam a nos fazer sentirmos como parte de um grupo, o dos que sabem a ‘verdade’ que os demais desconhecem. Mesmo que ela seja mentira. Pois, no final do dia, como diria Nelson Rodrigues ao defender o Fluminense, seu time do coração, como o melhor do mundo “(…) podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fatos”.

Bom, se o receptor final está aceitando como verdade a maior parte das fake news baseadas em conteúdos bem menos sofisticados, que geralmente podem ter sua falsidade comprovada com uma simples pesquisa na internet, por que iria se mover por uma tecnologia para detectar as deep fakes que vem por aí?

É aqui que, finalmente, chega meu ponto. Se o público geral não irá demandar uma solução, ou se as grandes empresas de tecnologia seguem lavando suas mãos sobre o conteúdo que distribuem e boa parte das lideranças políticas acaba se beneficiando deste cenário, será que estamos destinados a um futuro em que realidade e ficção serão uma coisa só?

Como eterno otimista, eu ainda prefiro acreditar que não. Mas, para isso, todos os que ainda se preocupam com os riscos da pós-verdade precisam começar a se mover. Assim como hoje cobramos de empresas e entidades um compromisso socioambiental, com abordagens como o ESG, precisamos buscar um compromisso público e amplo pela verdade – pelo menos no sentido que ela tinha até o final do século passado.

Sei que isso ainda pode soar estranho. Muitos de nós, que cresceram num mundo pré-redes sociais, consideram que não mentir é a base de qualquer relação ética. Mas, infelizmente, parece que isso virou algo fora de moda.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Guilhermo Benitez

Jornalista com 30 anos de experiência em comunicação corporativa. Expertise em planejamento estratégico, storytelling, gestão de crise e análise de tendências. Atuou por 12 anos na direção da XPress (atual XCOM) e, desde 2013, é sócio e diretor da Engaje! Comunicação. Liderou projetos emblemáticos de PR como os lançamentos da campanha Beleza Real para Dove, e da marca Quem Disse Berenice, para o Grupo O Boticário, além da ressignificação dos cruzeiros marítimos no Brasil para Royal Caribbean. Sua experiência abrange ainda trabalhos para marcas como AWS, Tigre, BRF, Unilever (alimentos), Nissan, Land Rover, Yahoo, Embratel, Danone e Faber-Castell.

  • COMPARTILHAR:

ARTIGOS E COLUNAS

  • Leila GasparindoGeração Z e diversidade: uma contribuição inédita para a evolução da comunicação organizacional
  • Luis AlcubierreReputação na era da desconfiança: o que está mudando na Comunicação
  • Camila BarbosaO custo oculto do monitoramento manual em relações governamentais

Destaques

  • Aberje participa do Fórum JOTA e reforça a importância da segurança jurídica para o ambiente de negócios
  • LiderCom Next discute estratégia de comunicação com colaboradores na Bayer
  • Encontro do Capítulo RJ da Aberje traz debriefing da COP30

Notícias do Mercado

  • Uber Advertising lança websérie “Join the Ride” sobre o poder das marcas
  • TIM anuncia série documental sobre pesquisas na Antártica
  • Race Comunicação é a nova agência de comunicação da AB Mauri Brasil

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.