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26 de setembro de 2016

Números para derrubar quem crê no Minhocão

Leão Serva
 
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minhocao

Crédito foto: Carlos Severo/ Fotos públicos

 

A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo tem pronto estudo que mostra que o Minhocão é irrelevante para o trânsito da cidade e pode ser fechado para sempre. Os estudos, antecipados nesta coluna em junho do ano passado, mostram que o fechamento não causará maior transtorno ao trânsito e, se a prefeitura quiser manter a mesma capacidade de fluxo de automóveis na região, basta fazer algumas alterações nas vias laterais (como redução de faixas de estacionamento e alteração de mãos).

O Minhocão é usado por cerca de 70 mil automóveis por dia, cada um levando em média 1,1 passageiro (passam por ele, portanto, menos de 80 mil pessoas/dia). As ruas do Centro, que eram congestionadas nos anos 1960, quando nasceu a ideia do Elevado, hoje comportam esse volume de carros e pessoas.

Os leigos costumam se chocar com esse tipo de informação, como mostram comentários de leitores aos artigos sobre o iminente fechamento da via. Parece mesmo incrível que uma obra grande e cara possa ser tão ineficiente. Mas, quando lembramos de todos os escândalos envolvendo obras frequentemente desnecessárias, o absurdo do Minhocão fica até mais fácil de entender: ele foi construído para que alguém pudesse construí-lo, se é que o leitor me entende.

Alguns números ajudam a compreender. O Elevado, que leva o nome do ditador general Costa e Silva (1967-1969), tem 2,8 km de extensão e duas faixas de trânsito em cada sentido. São, portanto, 5,6 km de oferta de espaço para os automóveis, em cada lado. Em média, um automóvel tem cerca de 4,5 m de comprimento. Considerando um espaço de meio metro entre eles, a capacidade do Minhocão é de apenas 1,1 mil carros por sentido, parados, em fila. Não é ridículo?

Na hora de congestionamento, todos os carros ficam juntinhos; a 50 km/h, tendem a ficar a uma distância maior uns dos outros. Na média, um veículo, na velocidade do fluxo normal de trânsito, ocupa 15 m, três vezes o seu espaço físico. É como se precisasse da distância de um carro à frente e um atrás, para segurança. Ou seja, a capacidade do Minhocão é de 380 carros para cada sentido (2800 m /15 m). Na velocidade média paulistana (20 km/h), os carros levam 9 minutos para completar a via. A cada hora, podem percorrer o Minhocão cerca de 2,5 mil carros por sentido, o que faz a capacidade de 75 mil carros por dia, não muito diferente do que mediu a CET.

O resultado dessa numeralha é que, ao longo de todo o dia, passam pelo Minhocão menos de 80 mil pessoas, pelo tempo aproximado de 10 minutos para percorrer todo o Elevado. Um benefício rápido para uma distância curta.

Enquanto isso, no chão, há uma população fixa, entre trabalhadores e moradores, bem maior, submetida durante 15 horas por dia, entre 6h30 e 21h30, ao barulho contínuo e ensurdecedor. Um prejuízo longo e torturante para que uns poucos motoristas tenham um benefício pequeno.

O levantamento da CET foi feito ao longo de vários meses e, recentemente, incluiu também um estudo sobre a possibilidade de transformar o Elevado em corredor exclusivo para ônibus. A hipótese foi descartada porque exigiria uma infinidade de difíceis obras para criar escadas e elevadores de acesso para os passageiros subirem até as estações. Além disso, a via foi feita em 1971 sem planejamento de demanda. Seu traçado não é o mais adequado para as linhas de ônibus da região.

Quanto à discussão sobre derrubar ou manter a estrutura (e transformá-la em parque), o levantamento coloca um argumento para disputa: se o Elevado for derrubado, com a retirada das colunas de sustentação, é possível alargar o leito de trânsito das avenidas Olímpio da Silveira, São João e Amaral Gurgel, que ficam embaixo, o que resultaria em mais espaço para os carros.

Os dados confirmam o que os críticos já diziam desde a construção do Minhocão mas, na época, a imprensa era censurada.

Aparentemente, a sua conclusão dará mais subsídios para o prefeito Fernando Haddad avançar com o fechamento.

 

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Leão Serva

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