Os cases que fizeram a diferença
NATURA
projeto:
Exposição Rede de Afeto: os 50 anos da Natura
categoria:
Memória Organizacional
Relembrar é viver
A Natura, uma jovem empresa de 50 anos, lançou exposição para demonstrar, por meio de sua trajetória, a força e a importância do afeto e das relações para a construção da sociedade
Hugo CiloMaior multinacional brasileira do setor de cosméticos, a Natura tem como meta ser uma empresa guiada pelo compromisso de criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar e o “estar bem”. Para marcar sua trajetória de cinco décadas, o grupo, dono das marcas Natura, Aesop, The Body Shop e Avon, promoveu a exposição Rede de Afeto: os 50 anos da Natura, uma linha do tempo da companhia com vídeos e fotos. Assim, mesmo a distância, todos puderam viver um pouco da experiência. Produtos, embalagens e impressos, como anúncios, revistas e até o cartão de boas-vindas entregue por Luiz Seabra na inauguração da primeira loja, em 1970, valorizaram a memória da empresa e ilustraram o orgulho de uma trajetória bem-sucedida.
Instalada na unidade de Cajamar (SP), a mostra foi inaugurada para convidados no fim de agosto de 2019. Em setembro do mesmo ano foi aberta aos colaboradores e logo depois ao público em geral (os interessados podem percorrê-la por meio do programa de visitas da empresa). A duração prevista da exposição é de dois anos. Devido à pandemia, a visitação foi interrompida em março de 2020 e ainda não há previsão de reabertura.
Ao longo das últimas cinco décadas, a Natura estendeu a definição do que são laços, elos, conexões, teias e interligações e construiu uma rede que ampliou a própria noção do que redes poderiam ser. A empresa juntou sustentabilidade com geração de riqueza, empreendedorismo com iniciativas coletivas, cultura com beleza e inovação com bem-estar. Na exposição, que tem a curadoria de Marcello Dantas, essa história foi traduzida em forma de teias. Segundo ele, jogos de cordões remetem a redes e trapézios, passam a ideia de conexão e de alçar voos mais altos. A teia de linha que compõe o ambiente foi tecida pela artista Janaina Mello Landini.
A sustentabilidade também costura a narrativa da exposição. Por meio de fotos e vídeos são mostradas as iniciativas de preservação ambiental junto a fornecedores. Os visitantes podem assistir deitados, encostados ou sentados em redes confeccionadas pelo coletivo Meio Fio – grupo de mulheres que usa o fazer artesanal para ressignificar espaços coletivos, construindo narrativas poéticas.