07 de abril de 2022

Dia do Jornalista: conheça associados que começaram na área

Data é celebrada anualmente em 7 de Abril

Data é celebrada anualmente em 7 de Abril

Mais do que transformar os fatos em notícias, o jornalista é responsável por perpetuar os acontecimentos na história. Seja na rádio, na televisão, nos jornais, nas revistas ou na web, esse profissional da mídia é homenageado anualmente no dia 7 de abril, desde 1931 quando a data foi criada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A Aberje parabeniza a todos os comunicadores jornalistas que desempenham um importante trabalho para a sociedade brasileira.

O Portal Aberje conversou com alguns profissionais jornalistas, professores da Escola Aberje de Comunicação que falaram sobre o papel atual da mídia e sua influência no mundo corporativo.

Luiz Alberto de Farias, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e da Universidade Metodista, já era relações públicas há alguns anos quando começou a atuar como jornalista. “Fiz sempre coisas muito prazerosas no jornalismo, trabalhando com temas como natureza e animais, e tive a alegria de atuar em rádio com um programa que unia jornalismo e universo corporativo, uma experiência que permitia unir meus dois lados em um só tema”.

Luiz Alberto de Farias

“A imprensa voltou a estar no centro da atenção das pessoas após um período de tanta angústia que foi causada pela pandemia da Covid-19. A enxurrada de fake news que nos impactou nos últimos anos mostrou a importância do papel do jornalista e sua contribuição valiosa para a democracia e estabilidade da sociedade. A comunicação corporativa e a imprensa precisam manter uma relação virtuosa, pois ambos trabalham fundamentalmente para o desenvolvimento da sociedade, para o pleno uso da comunicação como fator de evolução e liberdade”, salienta.

Jorge Duarte gerente de comunicação estratégica da Embrapa era estudante de Economia em 1983, e  no meio do curso foi convidado a trabalhar em uma redação de jornal como fotocompositor. Passou a colaborar na área de cultura, fazendo resenhas de livros e discos, além de cobrir show e espetáculos.  Ficou tão entusiasmado ao ponto de abandonar o curso de Economia e ir para o jornalismo. 

“No primeiro mês de faculdade fui contratado como repórter policial do jornal e editor de cultura. Também tive programa em três rádios e uma série de outras colaborações. Com seis meses de faculdade também passei a trabalhar como assessor de comunicação de várias entidades, e a cursar Relações Públicas.  Logo em seguida, abri o que depois viria a ser chamado de agência de comunicação”, conta ele que iniciou uma carreira na área pública, mas continua como professor de jornalismo, além de atuar na área.

Jorge Duarte

Duarte ressalta que a mídia desempenha várias funções. “Ela possui um mandato público para investigar, esclarecer, orientar.  Atua fornecendo um mapa dos acontecimentos e temas relevantes que ajudam a definir estratégias de gestão e comunicação, por exemplo. Esse mapa é sempre incompleto e pode conter vieses, mas é significativo para apreensão dos fatos, interesses e movimentos da sociedade. Serve de canal para informação de interesse público, para explicar, para dar transparência aos processos, ajudando a estabelecer diálogos dentro da sociedade”, salienta.

Luiz Chinan, CEO do Berkeley Lab no Brasil e sócio-fundador da agência de comunicação RETOHC, é formado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Teve a oportunidade de fazer também o curso de Jornalismo Impresso do jornal O Estado de S. Paulo. “Nesse interesse cada vez maior pela profissão, logo me envolvi na realização no Brasil do Master em Jornalismo para Editores com a expertise dos professores da Universidade de Navarra na Espanha. Por meio dos meus trabalhos de consultoria, pude participar de projetos em empresas de mídia como Zero Hora e a revista Época. Já por meio da minha agência RETOHC, pude acompanhar de perto a fascinante e delicada relação entre empresas e imprensa”, relata. 

Luiz Chinan

“A disrupção digital transformou completamente esse mundo das notícias. Jornais e revistas tradicionais cederam espaço e poder para as redes sociais e os influenciadores digitais. Todavia, algumas das patologias sociais que essas plataformas trouxeram – tais como o fenômeno das fake news e do cancelamento – mostram que nem sempre o melhor passo é para frente. Mais do que nunca, os protocolos do tradicional jornalismo-raiz se fazem necessários na comunicação social do mundo contemporâneo”, analisa Chinan.

 

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