12 de dezembro de 2016

Compliance e Comunicação foram temas do 4º Diálogos do Meio-Dia

Rubens Naves, advogado fundador da Transparência Brasil; mediação de Marta Dourado, sócia-fundadora da Fundamento grupo de Comunicação; Ágatha Paraventi, diretora da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp); Demis Ferreira, coordenador do Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção

No dia 7 de dezembro, aconteceu o quarto encontro da série Diálogos Aberje do Meio-Dia: Ciclo de Comunicação e Relacionamento com a Sociedade. O tema da vez foi “compliance e a cultura organizacional brasileira”. No debate, participaram Ágatha Paraventi, diretora da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp), Demis Ferreira, coordenador do Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção, Rubens Naves, advogado fundador da Transparência Brasil, e com mediação de Marta Dourado, sócia-fundadora da Fundamento grupo de Comunicação.

Rubens Naves, advogado fundador da Transparência Brasil; mediação de Marta Dourado, sócia-fundadora da Fundamento grupo de Comunicação; Ágatha Paraventi, diretora da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp); Demis Ferreira, coordenador do Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção
Marta Dourado, sócia-fundadora da Fundamento grupo de Comunicação; Rubens Naves, advogado fundador da Transparência Brasil; Demis Ferreira, coordenador do Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção; e Ágatha Paraventi, diretora da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp)

No momento de instabilidades políticas e econômicas pelo que passa o país, o compliance é um dos assuntos mais importantes na agenda das empresas e dos comunicadores. O desenvolvimento de uma cultura de compliance forte é mais do que estabelecer normas e procedimentos, sendo um dos principais desafios para a comunicação empresarial, como afirma Demis Ferreira. Segundo ele, o compromisso com a ética tem que partir de cima, dos líderes e gestores, para que todos os outros empregados vejam e sigam o exemplo, sabendo agir perante as situações que ocorrem durante o desenvolvimento das atividades. Ferreira ainda reforça que esse desafio é ainda maior por se tratar de um tema relativamente novo – o compliance.

“No Brasil, aqueles que mais têm conhecimento, são os que mais transgredem quando têm oportunidade”, diz Ágatha Paraventi. “Existe um conceito que é o triângulo da fraude. Uma transgressão acontece quando existe uma pressão externa forte, um ambiente de oportunidade e uma justificativa moral do indivíduo para cometer tal ação”. A corrupção se dá em um conjunto de fatores, tanto no âmbito individual, quanto dos processos e ambiente da organização. Nesse sentido, Rubens Naves concorda com Paraveti. Como avanço no cenário brasileiro, ele cita a lei anti-corrupção e a lei das estatais, que organizam o ambiente jurídico para a atuação das empresas.

No debate, evidenciou-se o papel da Comunicação de traduzir para os diversos públicos. “A questão é o porquê. As pessoas entendem os porquês das normas?” diz Paraventi. Ferreira coloca que os profissionais de compliance buscam, dentre outros aspectos, desenvolver medidas que objetivam prevenir, detectar e corrigir desvios de condutas, viabilizando negócios baseados na ética, na integridade e na transparência, então é preciso do apoio fundamental da Comunicação de forma a pensar em como traduzir as mensagens.

O projeto Diálogos Aberje do Meio-Dia é uma série de oito encontros temáticos para refletir sobre interfaces com públicos estratégicos e incentivar networking e interação entre profissionais, especialistas e pesquisadores. Todos os encontros têm patrocínio master da Petrobras e patrocínio do McDonalds.

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