20 de setembro de 2019

Com parceria estratégica da Fundação Telefônica Vivo, 42 chega a São Paulo

Escola disruptiva está presente em 21 países. Unidade paulista é a primeira na América Latina

Crédito: foto Paulo Liebert

Criada na França há seis anos, a 42 chega a São Paulo lançando sua primeira unidade na América Latina, em parceria com a Fundação Telefônica Vivo. A 42 funciona em um modelo disruptivo, sem professores, sem sala de aula e sem custo nenhum para o estudante, oferecendo treinamento em profundidade em ciência da computação e engenharia de software livre de mensalidades ou taxas, aberto a todos, independentemente de diploma ou idade (a idade mínima é 18 anos, mas não há idade máxima).

A pedagogia 42 empregada é de aprendizagem entre pares, em que todos são alunos e professores, utilizando método colaborativo e baseado em projetos. Os participantes são responsáveis por seu próprio sucesso e pelo de seus colegas e para progredir, eles precisam contar com a força do grupo, dar e receber informações, trocando de papéis constantemente. Após a entrada na 42 o participante não espera que o conhecimento venha até ele, mas precisa estar preparado para buscar por si mesmo, se juntar a outros para explorar soluções originais e compartilhar seu trabalho. O formato colaborativo de aprendizagem já é aplicado pela Telefônica Vivo em seus projetos de educação.

Crédito: foto Paulo Liebert

Fundada em 2013 por Xavier Niel, empreendedor francês, a 42 tornou-se uma referência internacional para estudantes e empresas. Em seis anos formou milhares de profissionais como uma forma de responder à escassez de talentos digitais, ao mesmo tempo em que aborda mutações econômicas e tecnológicas, graças à qualidade de sua educação reconhecida.

Em São Paulo, a 42 irá receber 176 alunos e se junta aos outros 21 campi de parceiros ao redor do mundo – França, Bélgica, Marrocos, Finlândia, Holanda, Rússia, Indonésia, Armênia, Japão, Espanha e Canadá. Mais de 12 mil pessoas se inscreveram no processo seletivo inicial para o campus de São Paulo, sendo que pouco mais de 2 mil foram aprovadas após o teste inicial. Na fase seguinte, onde conhecem todo o funcionamento presencialmente, participaram 800 pessoas. Já na última fase de seleção, de onde saem os 176, há 352 inscritos. Para os alunos que não tiverem condições financeiras de frequentar as turmas, serão disponibilizados auxílios de transporte, moradia e alimentação.

Crédito: foto Paulo Liebert

Por meio da Fundação Telefônica Vivo, que esse ano comemora 20 anos de atuação no Brasil, a Vivo aposta na Inovação Educativa como forma de imaginar um mundo de novas possibilidades e inspirar novos caminhos a partir da educação. “Para nós, é uma grande alegria estar envolvido diretamente neste projeto. Os propósitos e a visão inovadora da educação da 42 está muito alinhada com o trabalho da Fundação. Temos certeza que este apoio reafirma nosso compromisso com a educação e desenvolvimento do país”, explica Americo Mattar, diretor presidente da Fundação Telefônica Vivo.

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