Feminista, eu?
Publicado no Linkedin em maio de 2019
Você acredita que toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal?
Você concorda que toda criança e adolescente tem direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária?
Você se reconhece como um ser humano igual a todo e qualquer ser humano?
Mas também se considera uma pessoa singular, única e diversa na sua individualidade?
Você defende a igualdade de direitos e oportunidades a todos, desde a infância, para possibilitar que cada pessoa tenha a chance de se desenvolver em toda sua capacidade, integralidade, plenitude, individualidade e diversidade?
Se você respondeu sim a essas questões, não tenha medo de dizer que é uma pessoa feminista.
Existe muita desinformação, incompreensão e preconceito em relação ao feminismo. Sabe por quê? Geralmente, quem rechaça, despreza, ridiculariza, desdenha ou nega o feminismo acredita que o movimento seja a antítese do machismo. Ledo engano.
A ideologia que prega a superioridade da mulher sobre o homem chama-se femismo. As pessoas femistas acreditam que é possível construir uma sociedade hierarquizada baseada no matriarcado, estabelecendo uma supremacia feminina. Nada mais nada menos que um mundo machista às avessas.
O filme francês “Eu não sou um homem fácil” retrata de maneira incômoda e bem escancarada como seria uma sociedade desse tipo. Tão excludente quanto uma sociedade machista, só que ao contrário.
Já o feminismo é um movimento político, filosófico e social de “quebra” da hierarquização dos sexos, do sexismo e do machismo, reivindicando igualdade de direitos entre homens e mulheres em todas as esferas da sociedade.
Aprendi sobre o femismo com minha filha Luiza, há uns três anos. Desde então, incentivo meus amigos e amigas que lutam pela igualdade de direitos para todos, a dizerem em alto e bom som “sou feminista sim, com muito orgulho”.
Sejamos todos feministas.
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