27 de setembro de 2019

Feminista, eu?

Publicado no Linkedin em maio de 2019

Você acredita que toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal?

Você concorda que toda criança e adolescente tem direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária?

Você se reconhece como um ser humano igual a todo e qualquer ser humano?

Mas também se considera uma pessoa singular, única e diversa na sua individualidade?

Você defende a igualdade de direitos e oportunidades a todos, desde a infância, para possibilitar que cada pessoa tenha a chance de se desenvolver em toda sua capacidade, integralidade, plenitude, individualidade e diversidade?

Se você respondeu sim a essas questões, não tenha medo de dizer que é uma pessoa feminista.

Existe muita desinformação, incompreensão e preconceito em relação ao feminismo. Sabe por quê? Geralmente, quem rechaça, despreza, ridiculariza, desdenha ou nega o feminismo acredita que o movimento seja a antítese do machismo. Ledo engano.

A ideologia que prega a superioridade da mulher sobre o homem chama-se femismo. As pessoas femistas acreditam que é possível construir uma sociedade hierarquizada baseada no matriarcado, estabelecendo uma supremacia feminina. Nada mais nada menos que um mundo machista às avessas.

O filme francês “Eu não sou um homem fácil” retrata de maneira incômoda e bem escancarada como seria uma sociedade desse tipo. Tão excludente quanto uma sociedade machista, só que ao contrário.

Já o feminismo é um movimento político, filosófico e social de “quebra” da hierarquização dos sexos, do sexismo e do machismo, reivindicando igualdade de direitos entre homens e mulheres em todas as esferas da sociedade.

Aprendi sobre o femismo com minha filha Luiza, há uns três anos. Desde então, incentivo meus amigos e amigas que lutam pela igualdade de direitos para todos, a dizerem em alto e bom som “sou feminista sim, com muito orgulho”.

Sejamos todos feministas.

 

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Neivia Justa

Neivia é executiva sênior de Comunicação e Diversidade&Inclusão, com 29 anos de experiência em empresas como Natura, GE, Goodyear e J&J. Jornalista, Palestrante, Mentora e Professora de Cultura e Transformação Digital, Liderança, Comunicação Inclusiva e Gestão de Mudança. Criadora da #JustaCausa e dos movimentos #ondeestãoasmulheres e #aquiestãoasmulheres. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e do Prêmio Aberje 2017. Top Voice 2018 do LinkedIn Brasil.

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