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29 de janeiro de 2021

Tendências para o próximo normal

Marcos Santos
 
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É difícil dizer quando o mundo voltará ao que era antes da pandemia. E talvez a resposta mais realista seja: nunca. E melhor mesmo que não retornemos aos parâmetros anteriores. O ano de 2021 apresenta-se como um período de transição, no qual indivíduos, empresas e a sociedade como um todo começam a olhar para a frente tentando remodelar seu futuro ao invés de apenas atravessar os desafios do presente. É o que apontam especialistas e que corrobora este relatório recém publicado pela McKinsey, juntamente com algumas tendências que deverão solidificar-se na era pós-pandemia. Trago aqui algumas delas para reflexão:

Fomento à Inovação: a crise desencadeou uma onda de inovação e fez surgir uma geração de empreendedores, ainda que pela falta de alternativas. A digitalização dos negócios foi o motor de transformação para esse boom, impulsionado pela jornada de compra digital dos consumidores na busca de produtos e serviços em meio ao isolamento social. Inteligência artificial e aprendizagem de máquina agora estão embarcados em um número infindável de plataformas tecnológicas que ajudam a automatizar operações, acelerar o lançamento de ofertas, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente final.

Valorização da Ciência: para evitar que as trágicas consequências de uma pandemia como a Covid-19 voltem a acontecer, a preparação para uma próxima crise deve ser levada tão a sério quanto levamos a ameaça de uma guerra. Não é mera coincidência que nações que enfrentaram recentemente epidemias sérias de saúde (Coréia do Sul com MERS e Taiwan com SARS) responderam à Covid-19 de forma muito mais rápida e eficiente, ao contrário de países que negligenciaram por décadas o investimento em Pesquisa & Desenvolvimento nessa área. Temos de começar a construir capacidades para o desenvolvimento de novas vacinas para vírus que ainda não sabemos que existem. Nada trará de volta as milhões de vidas perdidas, tampouco o prejuízo estimado pelo Fundo Monetário Internacional de 28 trilhões de dólares para a economia global. Mas como bem colocou Bill Gates em um recente artigo, “precisamos gastar bilhões para salvar trilhões. Penso nisso como a mais econômica apólice de seguro que o mundo poderia comprar”.

Comportamento digital: mudanças induzidas pela pandemia fizeram com que as pessoas passassem a consumir quase tudo por meios digitais. Uma pesquisa da McKinsey de outubro de 2020 indicou que pelo menos dois terços das pessoas experimentaram novos tipos de compras, a telemedicina disparou, os super apps se consolidaram como shoppings virtuais com seu poder logístico e diversas plataformas nascidas em meio à pandemia ajudaram a acelerar esse movimento, principalmente em países como Índia, Brasil e México, que ainda possuem alto potencial de crescimento do e-commerce. Ainda falta endereçar os gargalos de logística dessas nações para proporcionar uma melhor experiência ao usuário final, a exemplo do que fizeram China, Coréia do Sul e outros países asiáticos.

Etiqueta de saúde: assim como o uso de máscaras em meios de transporte coletivos e em outros locais com grande circulação de pessoas deva permanecer no período pós-pandemia, e o álcool em gel seja incorporado como item indispensável na mochila para a prevenção de uma série de vírus e bactérias que circulam por aí, as empresas e escolas adotarão novas condutas para quem insistir em frequentar o ambiente profissional ou acadêmico com sintomas de gripe ou outra virose. Deveria ter sido sempre assim, mas aprendemos com nossos erros.

Futuro do Trabalho: ainda que o trabalho remoto estivesse sendo aplicado em alguma escala, foi com a pandemia que houve uma aceleração exponencial dessa prática, em especial nos empregos com alta qualificação. Não há dúvida de que os avanços em digitalização, computação em nuvem e no uso de ferramentas de vídeo-chamadas e colaboração em tempo real tornou esse salto tecnológico possível. Ao invés de investir em espaçosos escritórios, as organizações podem dedicar mais recursos para treinamento, desenvolvimento e bem-estar de seus funcionários. Diversas pesquisas apontam que o modelo de teletrabalho (seja parcial ou total) provou-se altamente produtivo. No entanto, existem desafios importantes para os gestores e equipes de recursos humanos no que diz respeito ao senso de pertencimento, criação de uma cultura própria, além do desenvolvimento contínuo. O Fórum Econômico Mundial apontou isso bem antes da Covid-19 emergir, afirmando que mais da metade dos profissionais no mundo deveriam ser requalificados ou adquirir novas habilidades até 2022. Ainda assim, custa menos qualificar os atuais colaboradores do que contratar novos.

Algumas dessas tendências permanecerão como aprendizados desta pandemia que interrompeu milhões de vidas. Não é preciso conscientizar as pessoas sobre as devastadoras consequências que uma crise como esta pode trazer para a vida de bilhões de indivíduos e para as economias em escala global. Uma nova grande crise certamente virá depois da Covid-19. Espero que estejamos mais bem preparados para lidar com ela.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Marcos Santos

Marcos Santos é Diretor de Marketing e Demand-Generation da Unisys para América Latina, responsável pelo planejamento e execução das iniciativas de brand awareness e geração de demanda na região. Antes de ingressar na Unisys em 2012, Marcos desempenhou funções seniores em agências de Relações Públicas, como Sing Comunicação, Fundamento Grupo de Comunicação e Andreoli MSL. Graduado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, Marcos possui MBA em Gestão da Comunicação Corporativa pela Aberje, curso de extensão (pós-graduação) em Análise de ROI em Programas de Marketing e Comunicação pela USP e completou o Programa MicroMaster em Digital Leadership pela Universidade de Boston.

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