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19 de março de 2025

Será o fim da agenda de diversidade nas empresas?

Pablo Assolini
 
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Essa não é uma resposta dada, será construída pela coletividade, a partir das nossas motivações individuais. Eu faço parte do grupo que acredita que não é a hora de abandonar o barco, ao contrário, sinto que estamos ainda no início dessa travessia, que é relevante e inadiável. E para quem pretende seguir na agenda de promoção da diversidade, inclusão e equidade (D&EI), o desafio é abraçar esse compromisso com seriedade. Afinal, quem estava nessa sem muita convicção talvez agora se sinta à vontade para tomar outro rumo. Àqueles que ficam, o passo a ser dado tem de ser grande: colocar a D&EI no centro da cultura organizacional, de modo que essa postura se reflita de maneira autêntica em todas as ações da empresa.

A comunicação, nesse contexto, desempenhará um papel estratégico e fundamental, pois não se trata apenas de comunicar, mas de criar uma conexão genuína com os públicos por meio de conteúdo que seja inclusivo e que, acima de tudo, tenha coerência com as práticas internas da organização.

Uma das questões mais importantes é garantir que a comunicação da empresa esteja em sintonia com seus valores e ações. Diversidade e inclusão precisam ser mais do que apenas tópicos abordados em campanhas pontuais; devem estar presentes em cada peça de conteúdo, em cada mensagem transmitida. E isso exige um olhar atento para os detalhes: como a empresa se comunica sobre o tema, que termos utiliza, como representa a diversidade nas imagens.

Letramento em diversidade

Para que a comunicação seja eficaz, é necessário que aqueles que estão produzindo o conteúdo tenham um bom nível de letramento em diversidade. Essa afirmação parece cair no óbvio, mas não poderia ser mais verdadeira – e desafiadora. Isso porque para produzir conteúdo sobre diversidade é necessário entender as diferentes questões que envolvem gênero, raça, orientação sexual e outras dimensões do tema.

Não se trata apenas de evitar erros ou expressões inadequadas, mas produzir conteúdo que realmente conecte com os diferentes públicos. Portanto, investir em treinamentos, workshops e em processos que garantam que todos os envolvidos estejam alinhados com os princípios da diversidade e inclusão é essencial.

Outro ponto crucial é a escolha de termos e imagens. Muitas vezes, o que pode parecer uma simples ilustração ou um termo inofensivo acaba transmitindo a mensagem errada, reforçando estereótipos ou faltando com o respeito a um determinado grupo da sociedade.

Para que o conteúdo seja autêntico, as representações precisam ser fiéis à realidade, buscando sempre refletir a pluralidade das pessoas. Isso vale para cada material publicado, seja ele uma postagem em redes sociais ou um relatório mais formal.

Porém, talvez um dos aspectos mais importantes de todos seja a transparência. Vivemos em uma época em que o público está cada vez mais atento e exige das empresas uma postura honesta e verdadeira. Diversity washing, ou seja, utilizar a diversidade como uma estratégia de marketing sem ações concretas por trás disso, é algo que pode prejudicar a reputação da marca de forma irreparável.

O ideal é que as empresas mostrem de forma clara como estão promovendo a diversidade internamente, como isso se reflete na cultura da organização e nos seus processos, e não apenas no discurso externo. A comunicação deve ser transparente, refletindo os esforços reais da empresa, incluindo suas falhas e conquistas.

Investir na diversidade empresarial não deve ser uma ação pontual, mas um compromisso estratégico contínuo. O conteúdo que reforça esse compromisso pode ser mais do que apenas informativo; ele tem o poder de engajar o público e reforçar a credibilidade da empresa.

Mostrar como a diversidade está presente nas ações da companhia – seja por meio de histórias inspiradoras de funcionários, de iniciativas inclusivas ou até mesmo de relatos sobre desafios enfrentados – faz com que o público se identifique e se conecte de maneira real com a marca.

No fim das contas, o conteúdo é uma ferramenta poderosa, mas, para que ele cumpra seu papel de promover a diversidade de maneira eficaz, é necessário que a empresa tenha uma abordagem genuína, coerente e alinhada com suas práticas internas. Quando isso acontece, o conteúdo passa a ser mais do que uma estratégia de comunicação, ele se torna um reflexo fiel do compromisso da empresa com a construção de um ambiente mais justo e inclusivo.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Pablo Assolini

Pablo Assolini é Jornalista, Publicitário, Mestre em Comunicação, possui formação em Planejamento Estratégico pela Miami Ad School e MBA em Planejamento Estratégico de Marketing. Atualmente, é Head de Atendimento e Negócios na Cucas Conteúdo, agência da qual é sócio há 17 anos. É membro do Comitê de Cultura de Dados e Mensuração de Resultados na Comunicação da Aberje e do Grupo de Trabalho de Comunicação Interna da Abracom.

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