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04 de março de 2016

Por trás do Whatsapp, Facebook, Snapchat, a [esquecida] urgência do diálogo 

Aberje
 
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A Aberje iniciou o ano provocando-nos a (re)pensar a centralidade do diálogo, sobretudo para as lideranças. Logo que vi a reflexão que conduzirá as atividades deste ano, lembrei imediatamente dos diálogos sensíveis que busquei estabelecer na tese de doutorado. Foi assim que chamei as entrevistas com os 20 gestores de multinacionais reconhecidas internacionalmente que compuseram a amostra do estudo.

Lembrei que uma das revelações que mais me surpreendeu ao analisar as conversas que tivemos foi perceber que o diálogo – e dimensões afins – não figuravam entre os desafios apontados pelas lideranças de comunicação dessas organizações. Imperou o mesmo que costumamos escutar por aqui, quando os comunicadores são questionados sobre os desafios que percebem na área: as mudanças do cenário midiático, o impacto da era digital, a acelerada multiplicação de plataformas de comunicação, em resumo, canais, canais, canais.

Não tenho dúvidas de que o diálogo deveria estar no topo da lista dos principais e emergenciais desafios não só da comunicação organizacional, como da gestão empresarial. Acostumadas a emitir, a informar, a transmitir, as organizações enfrentam o imperativo da escuta e esbarram na sua incapacidade de olhar o Outro com respeito e sensibilidade (por Outro entenda-se seu funcionário, seu cliente, seu parceiro, e tantos outros públicos).

Enquanto isso, investem tempo, energia e dinheiro em técnicas, manuais, cursinhos e palestras sobre como ‘se dar bem’ na gestão das mídias sociais, como fazer marketing no instagram, youtube, whats app, snapchat, em como figurar no topo da lista do google, como ampliar o engajamento em suas fanpages, como ser virtualmente ‘bacanas’, enquanto no cenário off-line, as relações seguem verticalizadas, as práticas comunicacionais seguem instrumentais, o pensamento segue ancorado no passado.

Esquecem que descobrir as ‘sacadas’ de um aparente sucesso de nada adianta se não estivermos dispostos a dialogar, se não aceitarmos a horizontalidade de um contexto em que o poder fala está diluído, se a realidade representada no mundo digital for incoerente com a racionalidade do cotidiano organizacional, se não mudarmos nosso jeito de olhar o Outro e de compreender a comunicação.

É muito verdadeiro o apelo de que não há como liderar sem dialogar, ou seja, não há como fazer gestão sem comunicação, no sentido mais profundo e humanizado dessa ciência. E não há como falar e pensar sobre tudo isso, sem uma urgente reforma no pensamento (MORIN, 2003), que recoloque o Outro – e não os canais, as mídias, os modismos – num patamar central do processo comunicacional. Gestão requer diálogo, e diálogo, comunicação, requer um olhar renovado à alteridade.

Recorro, mais uma vez, a Wolton, para quem comunicar é aceitar a experiência da alteridade, é confiar e compreender a importância do Outro. Nesse sentido, dialogar é um exercício de respeito, de atenção, de tolerância, de escuta, de cuidado, de empatia. É por isso que, em um mundo repleto de possibilidades técnicas, ainda presenciamos tantas doses de incompreensão e intolerância.

Nesse contexto, é ainda mais fundamental e necessária a atuação de comunicadores reflexivos que estimulem em seus ambientes de trabalho [e fora deles] pensamentos e práticas que façam frente aos “ventos dominantes”. Do contrário, como envolver pessoas em uma causa comum ao invés de apenas colecionar curtidas e compartilhamentos? Como promover encontros produtivos e agradáveis ao invés de reuniões burocráticas? Como falar de reputação, valores, pertencimento, sustentabilidade, estratégia, governança? Como proporcionar práticas concretas, verdadeiras, coerentes no lugar de acontecimentos esporádicos, badalados, convenientes? Como fazer das instituições onde atuamos lugares de diálogo e experiências humanizadas e humanizadoras e não um compilado de canais, peças, eventos, espaços ‘descolados’ mas vazios de sentido?

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