PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
25 de novembro de 2008

Olhou para os lados e descobriu o óbvio

Paulo Nassar
 
  • COMPARTILHAR:

Houve uma época de ilusão em que se pensava que os recursos do mundo eram inesgotáveis. Nesse tempo de faz-de-conta, sobretudo ambiental, a comunicação das empresas era baseada quase exclusivamente na publicidade denominada erroneamente entre nós de propaganda, que foi a grande legitimadora do tempo de excessos, desperdícios e maus hábitos.

Durante décadas, publicitários e a publicidade estiveram compromissados apenas com as vendas, daí o título de ‘especialistas em comunicação mercadológica’, dado o comprometimento com bandeiras, muitas vezes insensatas, de fazer o dinheiro fluir no mercado, alimentar as cadeias produtivas, os salários e influenciar comportamentos, que provocaram obesidade e se revelaram devastadores. Afinal, qual a racionalidade de estimular a troca do telefone só porque a cor não é a do momento?

A pergunta vale para tudo o que funciona e em curtíssimo espaço de tempo ganha a pecha de obsoleto, perde seu ar fashion e vai entulhar o lixo. Para isso a publicidade criou, durante o século 20, personas imitadas por milhões de consumidores. Celebridades inventadas e sacadas do mundo do entretenimento e tornadas personagens, marionetes do branding (comunicação que tem como referência a marca de produtos, de empresas e os seus atributos) insano.

Mas hoje, o número de gente e organizações não-governamentais pregando sustentabilidade, defesa da natureza e de todo tipo de verde, com apocalípticos em todo lugar, como ‘uma verdade inconveniente’, dá a impressão que o mundo se mudou para a beira do abismo. E ganham prêmios importantes: o Oscar para o filme do Al Gore, por exemplo. Até no recente filme de James Bond, Quantum of Solace (2008), a organização ‘Green Planet’, a partir de um discurso de defesa da natureza planetária, realiza um fabuloso roubo de água, não muito longe daqui, na Bolívia, forçando a migração em massa da população indígena e pobre.

Relações públicas

No campo estrito da publicidade e suas manifestações – anúncios, mensagens e posicionamento do negócio, por exemplo – avistam-se mudanças a trincar sua retórica. Por exemplo, no quarto congresso do setor, recentemente realizado depois de anos, muito se falou da necessidade da comunicação integrada, aquela que abrange todos os aspectos de uma determinada atividade ou produto, inclusive os éticos. Uma pseudo-descoberta.

Desde os anos 1970, os comunicadores empresariais trabalham a comunicação integrada, e a comunicação relacional. Uma pesquisa no acervo histórico da Aberje encontrará centenas de documentos que defendem o estabelecimento de uma comunicação que privilegie, ao mesmo tempo, os aspectos técnicos, éticos e estéticos.

A criatividade publicitária, durante muitos anos, se baseou no impacto de slogans e personagens e está deixando de lado a postura imperialista. Um sinal vem do Festival Internacional de Publicidade de Cannes, ao lançar uma categoria para premiar casos de relações públicas, em áreas como relacionamento com inúmeros públicos, entre outras. Finalmente parece que os publicitários resolveram olhar para os lados e acabaram descobrindo as relações públicas e o que vai valer daqui para frente: a realidade real estampada nos relacionamentos cotidianos.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Paulo Nassar

Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Museu da Pessoa destaca relação entre memória e clima para programação de 2025, em evento com presença da Aberje
  • Ana Pais assume vaga no Conselho Consultivo da Aberje
  • Liderança comunicadora ainda enfrenta desafios na comunicação interna
  • Diretor-executivo da Aberje analisa impasse entre o senador J.D. Vance e o Papa Leão XIV em artigo n’O Globo
  • COP30 exige nova cultura comunicacional, defendem executivos da Aberje em artigo no Anuário da Comunicação Corporativa

ARTIGOS E COLUNAS

  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade