PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
09 de junho de 2020

O urbanismo, o Gás Natural e a Covid-19

Leonardo Mosimann Estrella
 
  • COMPARTILHAR:

Um dos consultores da Fundação Bill Clinton que ajudou a posicionar um bairro catarinense com conceitos modernos de urbanismo sentenciou há mais de uma década que se as cidades começassem a ser concebidas hoje precederiam do gás natural como energia principal.

Nosso país engatinha ainda em infraestrutura de rede de transporte e distribuição de gás natural. E com essa limitação compromete o papel de transição às energias renováveis, a competitividade de setores produtivos, a comodidade e a qualidade de vida da população e a mobilidade urbana das rodovias e cidades.

Quando os planos de crise respondem hoje às necessidades imediatas da saúde social, tendemos a assumir um protagonismo individual em responder fortemente ao inimigo que se levantou e se agigantou. Princípios básicos de preservação da vida e do patrimônio – que mereceram reconhecimento na Alemanha como ação de resposta e em Hong Kong como prevenção – são postos em prática e, ao mesmo tempo, verifica-se o quão carente é nossa infraestrutura para atender nossa lógica de vida. Bastam semanas de uma propagação viral para emudecermos diante de um caos.

Mas o que uma energia em rede, invisível, que precisa ser “perfumada” para ser percebida tem de sinergia com esse momento de pandemia da Covid-19 e a situação de calamidade pública que assola o mundo todo, potencializada, quem sabe, pelo urbanismo moderno?

O urbanismo que vivemos hoje, conceituado pelo saudoso francês François Ascher, tem como umas das suas principais características o maior isolamento, a potencialização do individualismo e ampliação das situações de risco. Oportuno refletir sobre como essa lógica nos impõem hoje condutas, ao tempo que nos escondemos, quando assim conseguimos, dentro de nossas caixas verticais de moradia.

O exemplo de Santa Catarina, como estado litoralizado e que tende a ter uma concentração urbana ainda maior nas próximas décadas, serve como ponto de atenção. Não à toa o mapa aponta maiores índices de contaminação do novo coronavírus no litoral, onde há maior acesso à saúde púbica (e aos exames) e maior propensão à propagação da doença em razão da vulnerabilidade.

O gás natural dialoga com a arquitetura funcional e o desenho urbano: seu uso diminuiu o impacto na mobilidade urbana – sua operação em Santa Catarina significa menos 2.040 carretas circulando diariamente nas rodovias e municípios catarinenses –; pode deslocar energias mais poluentes – congresso de mobilidade da Abegás demonstrou que a poluição mata e agrava problemas respiratórios no Brasil –; ajuda a criar espaços de integração e pode ser inclusivo no caso da universalização do seu uso.

Precisamos de cidades rompendo a atual lógica que privilegia as regiões mais desenvolvidas, contribuindo para processos migratórios e de metropolização que afetam o desenvolvimento regional e emancipa, cada vez mais, os limites espaciais e territoriais como pensa outro o também saudoso geógrafo brasileiro, Milton Santos. Caso contrário nem a lógica dos diversos pensamentos econômicos dominantes, que se sustentam no capitalismo, sobreviverão.

O momento não é só de responder à crise, como também de repensar nosso modo de vida para melhor prevenir novas crises. Emprestei do gás natural a ideia para provocar esse pensamento. Outras e, talvez, maiores crises virão, e nossas escolhas urbanas estão diante de nós para serem confrontadas.

Há muitas “cidades” fora do nosso mapa, esquecidas e longe do processo de influência nas decisões que fazem dos nossos espaços um espelho de interesses. Necessidades sequer mapeadas, como defende a urbanista brasileira Ermínia Maricato, as cidades fantasmas dos excluídos que não são encontradas pelas contas estatísticas.

Precisamos sem dúvida de planos, mas prescindimos fortemente de maior diálogo e negociação que permitam evoluir o planejamento urbano, compreendendo também que o conhecimento e a informação são construídos antes, durante e depois das ações. E quando falamos em diálogo, falamos de comunicação.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Leonardo Mosimann Estrella

Contribui com a comunicação da SCGÁS. Administrador pela UFSC (CRA/SC 10.868) e Jornalista Profissional (6684/SC), se especializou em marketing e gestão empresarial (UFSC), comunicação pública (Tuiuti), gerenciamento de crises (Unylea) e gestão estratégica de pessoas (HSM). Cursa mestrado em planejamento territorial e desenvolvimento socioambiental pela UDESC. Lidera área de comunicação corporativa. Apaixonado pela área de sociologia, atua no terceiro setor e acredita que por meio da pesquisa e do diálogo é possível construir uma sociedade melhor.

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • COP30 exige nova cultura comunicacional, defendem executivos da Aberje em artigo no Anuário da Comunicação Corporativa
  • Turmas de Jornalismo da UEL recebem diretor de capítulo Aberje Brasília para Roda de Conversa
  • Em artigo no Valor Investe, Sonia Consiglio analisa papel da comunicação na COP30 e destaca pesquisa da Aberje
  • Oficina Consultoria apresenta relatório com tendências para a comunicação empresarial, com apoio da Aberje
  • Aberje lança carta com diretrizes para comunicadores por ocasião da COP30

ARTIGOS E COLUNAS

  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade