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03 de fevereiro de 2014

O buraco negro e o elixir paregórico

Guilherme Pena
 
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O vigoroso crescimento da Comunicação Corporativa nas últimas décadas ainda não foi suficiente para nos eximir de dois complexos problemas da rotina empresarial, mesmo nas organizações com avançada governança: o surgimento de “buracos negros” na gestão e a falsa percepção de que a comunicação pode atuar como o elixir paregórico para as mais variadas dores dos nossos processos de negócio.

Numa pesquisa informal com alunos de pós-graduação em Gestão de Negócios, pedi a cada um deles para elencar os principais gargalos de comunicação nas empresas em que trabalham. O resultado foi uma amostra de que, mesmo em grandes organizações, ainda há uma demanda expressiva por mais efetividade e clareza nos posicionamentos e nos procedimentos de comunicação, sobretudo a interna. Na rápida enquete realizada, com cerca de 20 alunos, os gargalos mais mencionados, entre mais de uma dúzia de problemas, foram:

– Estratégia pouco clara;
– Falta de informação sobre produtos e mercados;
– Desalinhamento interno: “sinergia zero” entre áreas, profusão de “igrejinhas” e “partidos”;
– Distanciamento da liderança, em todos os níveis.

Mesmo sabendo que são esses os “vilões” que devemos combater diuturnamente na nossa atividade, recebi o resultado com alguma surpresa, pois achei que, pela amostra das empresas representadas, o engajamento, a integração e o conhecimento dos colaboradores poderiam ser bem mais efetivos.

Vendo pelo lado positivo, fica evidente que há muito espaço para a comunicação atuar, tanto no campo estratégico quanto operacional. A propósito, estou convencido que a comunicação estratégica é, cada vez mais, a comunicação da estratégia.

E quanto mais esses espaços aparecem, e nós sejamos capazes de responder competentemente, mais estaremos atuando no combate aos buracos negros da gestão. Eles são a manifestação oculta da incapacidade da organização oferecer soluções para todos os seus gargalos de informação, processos e procedimentos.

Infelizmente, muitos deles tornam-se “problemas de comunicação”, por falha no endereçamento correto da responsabilização. Mais que uma deficiência de desenvolvimento organizacional ou de gestão de projetos, esses buracos negros muitas vezes fazem sombra a ambiguidades e ambivalências que refletem uma cultura complexa e mal compreendida, até mesmo pela alta cúpula. E reforçam a constatação de que não há outro antídoto a não ser mais e mais integração entre áreas e pessoas, comprometimento das lideranças e compartilhamento de informações (estratégicas e funcionais). Os instrumentos para tanto estão ao alcance de todos. O que muitas vezes falta, e é indispensável, é a vontade política para instaurar e manter os processos de mudança.

Se o estimado e paciente leitor chegou até aqui, você deve estar se perguntando: e o elixir paregórico? Os mais antigos lembram que esse elixir é um sedativo intestinal que ainda hoje é consumido, como um bálsamo aplicável a qualquer queixa ou sintoma, para aliviar a dor e acalmar. Diz a bula é que é uma tintura canforada de ópio, com efeitos analgésicos e antiespasmódicos confirmados cientificamente. Ainda segundo a bula, seu uso com moderação é seguro e não causa qualquer efeito tóxico perceptível em indivíduos saudáveis (ou organizações, no nosso caso). Isso não lhe parece familiar?

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Guilherme Pena

Jornalista, graduado pela UFMG e pós-graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral, trabalhou no “Diário da Tarde”, “Estado de Minas” e “Gazeta Mercantil” e fez carreira executiva nas áreas de Comunicação e Relações Institucionais de empresas como Acesita, Fiat e Copersucar, entre 1990 e 2019. É certificado pelo Curso Internacional Aberje – Syracuse University de Comunicação Corporativa, turma de 2010. Em 2020, fundou a consultoria de comunicação Infossíntese e associou-se à agência Stella Comunicação, como gerente de contas.

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