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25 de novembro de 2024

O alarmante retrato da leitura no país

Giovanni Nobile Dias
 
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Nesta semana, o resultado da 6ª edição do levantamento “Retratos da Leitura no Brasil” mostrou que o Brasil perdeu quase 7 milhões de leitores em 4 anos. A edição mais recente do levantamento, de 2019, já mostrava dados alarmantes. Já não estava muito bom… parece que piorou.

A pesquisa de agora mostra que cerca de 53% dos entrevistados não leram nem mesmo parte de uma obra nos três meses anteriores ao levantamento. Além disso, esta é a primeira vez na série histórica que o levantamento conclui que a maioria dos brasileiros não leem livros. A pesquisa, disponível no site da Pro Livro, traz mais de 100 páginas com resultados que indicam não apenas um retrato sobre o perfil leitor (ou, infelizmente, não leitor, dos brasileiros) de modo amplo, seja sobre literatura religiosa, seja sobre livros técnicos ou romances, contos, poesia, enfim. E vai além… traz, também, informações sobre o hábito dos brasileiros de passar tempo livre no Whatsapp e outras redes sociais. Um sintoma praticamente pandêmico em uma sociedade que é das que mais consome conteúdos nesse tipo de mídia no mundo.

Dia desses um colega me disse que acha que isso poderia ter a ver com a dificuldade de mobilidade social em um país desigual como o nosso. Concordo. Por um lado, há a percepção de que o potencial de mudar de vida pela educação – além de ser mais “sofrido” – seria mais lento e não necessariamente gratificante (basta ver a não valorização salarial proporcional para quem busca estudos com doutorados, mestrados, etc, por exemplo). Além disso, a ilusão de que pelas redes as pessoas podem se tornar influenciadoras e ganhar dinheiro fácil faz com que consumam e tentem reproduzir isso em seus próprios perfis. Aí, pode colocar nessa conta a epidemia de sites de apostas, em franco debate nacional. E demais exemplos não faltam.

No final das contas, vivemos, com isso, uma grave crise de atenção. As pessoas não conseguem mais de desconectar. E, com isso, não se conectam, de fato, com temas densos, profundos, a partir de leituras mais longas, num livro. E pior: o estudo mostra que o hábito de leitura de notícias aparece do meio pro final da lista do que os brasileiros fazem com seu tempo livre. Um país que não lê. Um país que não se informa. Uma parcela imensa da população do país que acompanha a vida pelas redes sociais, sem o prazer de ler um bom romance, refletir sobre a vida pela poesia ou até mesmo sem estudar livros técnicos, potencializando especializações refinadas da nossa gente com maior capacitação em diferentes frentes de trabalho.

Enfim, onde eu quero chegar é que, claro, temos um quadro alarmante, que agrava ainda mais um cenário de crescente atenção corporativa contra fake news, por exemplo, e demais frentes de atenção com a reputação diante de processos de desinformação. Infelizmente, isso não é de hoje. Temos aí um desafio das empresas e dos governos Federal, estaduais e municipais. Um país que não lê só tem a perder. E se coletivamente o país perde, claro que as empresas também estão inseridas nisso. Um amplo debate sobre maiores investimentos em educação e cultura são necessários. Uma remada com um norte muito claro e definido, para virar esse jogo é fundamental como gestão de risco coletiva da sociedade brasileira. Repito aqui uma informação que já trouxe aqui no texto: “ler notícias” aparece atrás de atividades como “uso de Whatsapp, ver TV, ouvir música, assistir filmes, usar Facebook, Twitter ou Instagram, reunir-se com amigos, praticar esportes, passear em parques…”. Aí, se tudo isso bastou, é que o brasileiro vai lá ler notícias. Tá tenso. E estudar o caso em espaços de comunicação corporativa é urgente.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Giovanni Nobile Dias

Jornalista especializado em comunicação em crises em organizações públicas e privadas e em comunicação popular e comunitária. Atua como gerente de gestão de risco de reputação no Banco do Brasil, onde também já gerenciou a assessoria de imprensa. Foi repórter na revista Piauí e em outros jornais. Palestrou sobre produção de conteúdos e sobre gestão de crises em eventos da Aberje, Campus Party, Embrapa, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Fundação BB. É Top voice Linkedin em comunicações empresariais (2024) e já recebeu prêmios Aberje, além de prêmios de comunicação de outras entidades nos últimos 15 anos. É diretor do Capítulo Aberje Brasília.

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