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24 de julho de 2007

Entre a produção e o prazer, a história

Paulo Nassar
 
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Projetos de história e memória empresarial já são, felizmente, encontrados em número considerável no Brasil. Para citar alguns: Bunge; Embraer; Odebrecht; Petrobrás; Vale do Rio Doce; Votorantim; Weg. Estas empresas mantêm o trabalho conjunto de historiadores e comunicadores em museus, centros de memória e referência, em coleta de depoimentos de vida de empregados, fornecedores, clientes e membros da comunidade em que têm seus escritórios, fábricas, negócios.

É inquietante pensar que empresas – como organizações voltadas essencialmente para a produção –, direcionam seus olhares para um lado pouco visível de suas atividades: a história e a memória. O fato se amplifica diante de duas ou três considerações.

No mundo em que vivemos, quase tudo que não pode virar bem de consumo, é descartável. Não interessa. Por isso, aquela memória, originada na história de indivíduos, de grupos que formam comunidades ou de países periféricos, que não fazem parte do grupo de criadores de tecnologia, a ser oferecida para bilhões de consumidores, é desprezível. Este jogar a tradição no lixo é conseqüência de uma visão administrativa das sociedades, governos e empresas que não reconhecem na memória algo que possa construir valor econômico. Afinal, no mundo do trabalho, qualquer questionamento de natureza filosófica – Quem sou? O que, para quê, como e para quem eu faço? Quais os impactos causados pelo que faço? É taxado como exótico: pura perda de tempo e de dinheiro.

Responsabilidade histórica

As pessoas e as comunidades são, normalmente, vistas pelo aspecto econômico, por aquilo que podem produzir. Essa redução das pessoas à energia física, à força de trabalho, ao chão de fábrica, é aplicada também ao meio ambiente. Daí, a relação com a natureza predatória e insustentável.

No ambiente empresarial caracterizado como de alta performance, em que todas as suas forças criativas estão voltadas para a produtividade, competitividade, objetividade da produção, não há tempo nem recursos destinados aos aspectos sociais e psicológicos da atividade humana. Onde se trata o homem como o animal que apenas faz, não existe cultura organizacional que expresse uma identidade organizacional, que dê espaço e tempo para a subjetividade. Por isso, aí é quase impossível desenvolver um trabalho voltado para a memória.

A primeira tarefa do historiador e comunicador, que trabalha ou quer trabalhar com empreendimentos de história e de memória empresarial ou institucional, é reconhecer as estruturas e as relações da organização com as questões objetivas e subjetivas do mundo da produção. Aquelas que tentam equilibrar os aspectos econômicos, sociais e psicológicos de suas atividades produtivas, perceberam que a história e a memória são, cada vez mais, elementos fundamentais para a definição de identidade, imagem e reputação de tudo aquilo que as integram. O sentimento de pertencer a uma determinada organização, por meio de sua história, só se dá quando os indivíduos de uma empresa, comunidade e sociedade são considerados. Um simples depoimento de vida pode demonstrar que a memória é o território do ‘eu’, e a trama de vários ‘eu’ cria o ‘nós’: o pertencimento.

Na sociedade e mesmo no mundo dos negócios, identidade, imagem e reputação fortemente delineadas são referências seguras para os cidadãos e consumidores em tempos de constantes mudanças. A partir das expressões culturais de uma empresa as sociedades e mercados se reconhecem para o bem ou para o mal em marcas, produtos, valores e atitudes. Ao escavar suas memórias, na linha do tempo de sua trajetória, as empresas talvez conquistem o reconhecimento de suas responsabilidades históricas em relação ao estado do mundo atual, que é, no fundo, muito mais importante do que o imediatismo ou volatilidade de mais faturamento, de mais bonificação para os acionistas.

É inegável o prazer de se sentir pertencente a um grupo, a uma comunidade. Deste prazer das pessoas, vem também aquilo que os empresários tanto gostam: o algo a mais em suas marcas.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Paulo Nassar

Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

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