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30 de janeiro de 2010

Em comunicação nada se perde

Paulo Nassar
 
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“A oportunidade de mostrar um EUA amigo do mundo e principalmente dos pobres reuniu os presidentes
Barack Obama, Bill Clinton e George W. Bush”, conta Paulo Nassar
Para a área de relações públicas convergem conhecimentos e práticas de campos como a propaganda, a publicidade, a política, as relações internacionais, a filosofia, as ciências sociais, a história, entre outros. São muitos os exemplos da interação entre as relações públicas e outras atividades.

As relações públicas governamentais ou de instituições utilizam mensagens institucionais e/ou educacionais para trabalhar comportamentos, identidades, imagens, reputações ou divulgar serviços. Para reforçar o sentimento que uma empresa é valorosa integrante da comunidade onde se insere, a história e a memória são parceiras das atividades de relações públicas no âmbito da gestão do conhecimento.

Quando se pensa na importância dos ritos, rituais e símbolos no cotidiano da sociedade e das organizações, as ciências sociais e a antropologia são parceiras fundamentais das relações públicas. E as relações internacionais se destacam como processos de relações públicas nas práticas do soft Power, um tipo sofisticado de poder usado para influenciar comportamentos e percepções e chegar a resultados almejados sem o uso da força bruta, como pensado pelo professor de Harvard, Joseph Nye, no início dos anos 1990.

Um tipo de poder muito presente na cabeça e no coração de pessoas e de países. Nas questões políticas, econômicas e ambientais internacionais as relações públicas, sob o comando de governos, empresas multinacionais, celebridades e organizações não-governamentais, têm operado fortemente os processos mentais e materiais ligados ao soft power. Entre eles, as ações embaladas como projetos de responsabilidade social, sustentabilidade, filantropia e solidariedade. As vitrines do soft power são os grandes negócios, os grandes eventos e as tragédias.

Por exemplo, a compra de equipamentos militares, um pacote milionário, a ser decidido, em breve, pelo governo brasileiro, transformou em comensais constantes brasileiros e franceses. Nos eventos que pretendem discutir os destinos do mundo, como o Fórum Social Mundial, que aconteceu até ontem em Porto Alegre, RS, e o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e parte das operações de solidariedade à população do Haiti não são fins, mas etapas de estratégias institucionais e corporativas. Os Estados Unidos, que têm uma história secular de formação de boa e má imagem, capricharam nas fotos de suas operações no contexto da tragédia do Haiti. A oportunidade de mostrar um EUA amigo do mundo e principalmente dos pobres reuniu os presidentes Barack Obama, Bill Clinton e George W. Bush, independentemente de suas diferenças ideológicas, pessoais e partidárias. As imagens que documentaram a reunião circularam pelo mundo.

Empresas como Wal-Mart, artistas e instituições norte-americanas doaram prontamente centenas de milhões de dólares ao país caribenho. O antiamericanismo internacional se transformou em um muxoxo diante da competência com que a máquina e a cultura de relações públicas norte-americana produziram eventos e notícias.

O Brasil, que parece disputar com os americanos um espaço de protagonismo no Haiti, dificilmente conseguiria reunir, para uma ação governamental, os seus três últimos presidentes, Lula, Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco. Em termos de relações públicas e soft power ainda somos rústicos. Por aqui, estamos devendo solidariedade aos moradores da histórica São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, SP, e do Jardim Romano, bairro alagado da periferia São Paulo, por exemplo, e entre outros casos. Essa nossa dívida impede que sejamos levados a sério, quando propomos um “Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para o Haiti”.

Tomara que os dois grandes eventos que temos programados – Copa de Futebol de 2014 e Olimpíadas de 2016 – ultrapassem os aspectos do esporte e sejam oportunidades de construir uma imagem do Brasil que interesse ao mundo nos campos do conhecimento, da produção de bens e serviços, das nossas potencialidades econômicas.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Paulo Nassar

Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

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