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01 de dezembro de 2016

Crise de silêncio

Aberje
 
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Todo o mundo tem o que falar. Seja numa mesa de bar ou numa roda de trabalho, não é raro ter que levantar o tom da voz para se fazer ouvir. Especialmente, se os temas forem passionais e envolverem política, religião e futebol, entre outros. Está bem. Estamos, muitos, funcionando com base em um modo de trocas superficiais. Falamos do que acreditamos, outros falam do que acreditam. Às vezes, queremos tão somente provar argumentos. Um tom mais elevado de voz talvez surja e, ao fim, o que fica? Se o meu ponto de vista for acatado, sinto que me saí bem; levei algo relevante para o grupo, ou ainda, provei a superioridade dos meus conhecimentos. Se não, pode ser que um outro tipo de sentimento surja: algo como frustração por não fazer o seu ponto de vista sobressair-se aos demais; desconfiança da sabedoria do outro; ou indiferença, porque, afinal de contas, nem sempre se pode escolher onde estar e participar daquela conversa ou reunião foi inevitável.

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O Grito, de Marco Velasquez

Como está difícil simplesmente ouvir. Segundo a história bíblica, Jesus disse a um homem rico que o procurou em busca de uma vida melhor: “Te falta o mais importante. Vai, vende tudo o que tens, entrega-o aos pobres e receberás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.” O homem saiu do encontro desanimado: tinha muitos bens e não poderia se desfazer de tudo como Jesus sugerira. Provavelmente, seguiu pela vida com o vazio que o fizera procurar o Mestre.

Em todo encontro, somos convidados a deixar um pouco dos nossos bens para seguir com algo “mais importante”, mas quem está disposto a aceitar esse convite? Quem está disposto a deixar de lado seus argumentos, saberes e convicções para se abrir ao novo, tão vazio quanto possível para receber o que quer que surja dali em diante?

Todos temos questões e respostas e, inconscientemente, desejamos escutar as nossas respostas quando expomos essas questões. “Ah, mas estou escutando você. Eu escuto todas as pessoas que me procuram e, nas reuniões, deixo todos falarem.” Será? Assim fosse, muitas das dificuldades que experimentamos sequer existiriam.

Para ouvir de verdade, é preciso aceitar o convite de deixar de lado os “bens”. Só se pode empreender uma jornada usufruindo da sabedoria da vida, deixando para trás nossas “preciosidades”. A vida nova que o personagem bíblico buscava exigia um esvaziamento total, bem semelhante ao que necessitamos hoje para seguir da forma que todos desejamos: desfrutando de uma vida plena, com significado e relevância. Esvaziamo-nos de algo para preenchermo-nos com o que está por vir.

Esse também é um pressuposto da inovação. Desafios e conflitos ultrapassam os muros de casas e empresas para irmanarem todos na busca de soluções para problemas de todos os níveis de complexidade. Estamos em crise, e ela é muito maior do que a político-econômica. Há quem se refira à crise de sentidos, eu prefiro a crise do silêncio. E não é só o silêncio da boca. Sim, temos educação e lembramos – ocasionalmente – do que nossos pais nos ensinaram: “quando um burro fala o outro abaixa a orelha”. Não, isso não basta.

Dentro de nós, há um ruído ensurdecedor. A “caixa” de pensamentos é um alto-falante ecoando na mente que, certamente, impedirá qualquer tentativa de escuta. Ainda que “abaixemos as orelhas”.  Para esvaziar de verdade e aceitar o convite para o novo, é preciso silenciar não só a boca, mas também a mente, moradia das certezas e de tantos outros acúmulos realizados ao longo da vida. Exige atenção e exercício, pois vivemos num mundo de muitos ruídos.

E é exatamente porque o convite ao novo persiste, e porque todos desejamos dar conta do que nos aparece de uma forma mais leve e satisfatória, que exercícios de apoio vão surgindo. É preciso exercitar a “musculatura” do silenciar. A meditação continua sendo a grande oferta para este fim. Para atender à demanda da nossa crise de silêncio, vão surgindo opções como a dos links abaixo. Acessados por celular, podem ser um passo a mais para quem busca espaços de quietude.

 

http://www.headspace.com/

http://www.onemomentmeditation.com/

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