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01 de dezembro de 2017

Comunicação a serviço das empresas: o dilema da ética

Rogério Artoni
 
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(Imagem: Shutterstock)
(Imagem: Shutterstock)

Desde o surgimento da comunicação corporativa, a discussão sobre a ética desse trabalho, ou a ausência dela, está presente. A percepção da reputação desse ramo de negócios pelas pessoas tem sido, por décadas, composto da ideia de que é algo desonesto, que prospera ajudando corporações a fazerem fortunas evitando verdades inconvenientes, inclusive porque na maioria das vezes está incluído o trabalho de lobby. Em outras palavras, uma parcela da população acredita que os profissionais de comunicação que atuam neste mercado são pessoas explicando para corporações o melhor jeito de mentir para o público, quando julgado vantajoso.

Embora eu tenha a certeza de que a grande maioria de vocês que estão lendo esse artigo não concordam com essa percepção (e eu também não), ela ainda é uma imagem perceptível, da qual a indústria da comunicação e do lobby sofre. Portanto, é uma percepção, uma imagem, que nós, como profissionais da área, precisamos nos preocupar. Quando falo em lobby, quero deixar claro que é o lobby feito de forma ética, agindo dentro da lei e sempre de modo transparente.

Em primeiro lugar: tem alguma verdade, mesmo pequena, nessa reputação? Bom, sejamos honestos – sim e não. Assim como em qualquer ramo de negócios, existem profissionais bons e íntegros e existem profissionais duvidosos e desonestos. Porém, falar que isso é um problema específico do lobby, é, ao meu ver, um erro. Lobby não é sinônimo de mentira, “jeitinho brasileiro” ou de enganar o público. Muito pelo contrário. Quando feito da maneira correta, o lobby, juntamente com a comunicação da empresa ou instituição, trata-se de gerenciar, selecionar e providenciar a informação correta para a pessoa certa. Trata-se de facilitar o fluxo de informação entre empresas, organizações e entidades, a mídia e o público. Não se trata de dificultar esse fluxo, contrário ao que muitos pensam (inclusive, alguns profissionais da área). E talvez seja aqui, nesse equívoco, que se encontra a raiz do problema. Pois, inegavelmente, de vez em quando, aparecem casos de empresas e organizações que agem de forma questionável e que depois usam o lobby e as relações públicas para abafar a situação, às vezes até com mentiras flagrantes. Mas isso, eu argumentaria, não é um problema desta área, mas de uma organização desonesta ou, pelo menos, um problema de indivíduos desonestos.

Agora, é aqui que nós, como profissionais da área, consultores e assessores, precisamos vestir a camisa de educadores. É fundamental que nós consideramos como um dos nossos papéis centrais educar e treinar representantes de empresas e organizações para não só lidar com a mídia, mas para também servi-la. Muitos líderes e porta-vozes de empresas enxergam a imprensa como uma espécie de inimigo e as assessorias de imprensa e seus lobistas como uma arma para detê-la. Claro, em alguns casos, isto pode ser uma verdade, mas na maioria dos casos não é. A imprensa deveria ser vista como um aliado, um canal de comunicação que possibilita uma conversa com consumidores, clientes e outros stakeholders, e onde você também consegue encontrar informações valiosas sobre os mesmos grupos.

Boas relações entre empresas e imprensa criam, na verdade, benefícios para os três atores envolvidos: empresas, imprensa e, principalmente, o público. As primeiras têm a oportunidade de transmitir suas mensagens, os veículos de imprensa recebem material valioso e o público recebe informações relevantes.

Em outras palavras – mais do que uma reflexão de uma indústria inescrupulosa, assessorias de imprensa, lobistas e relações-públicas desonestos são reflexos de organizações que representam. Comunicação, bem-feita da maneira correta, independente do assunto que está tratando, é facilitadora, mediadora. Sem uma área de comunicação estruturada com lobby, assessoria, relações públicas, a imprensa teria problemas para acessar informações sobre as instituições e, consequentemente, o público teria o mesmo problema. Cabe a nós, como profissionais, junto às empresas para qual trabalhamos, fazer da nossa indústria a mais correta, ética e próspera possível. Só assim mudamos a nossa imagem.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Rogério Artoni

Formado em Jornalismo, tornou-se sócio-diretor da Race Comunicação em 2005. Desde então, a empresa passou a prestar serviços em diversas áreas da comunicação corporativa, para organizações de diversos portes e segmentos. Rogério está entre os 350 maiores influenciadores de Relações Públicas do mundo.

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