PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
21 de janeiro de 2020

Como as organizações podem colaborar para um 2020 menos hostil

Aline Castro
 
  • COMPARTILHAR:

Dois mil e vinte mal despontou no horizonte e já dá para avistar o exército da intolerância e da comunicação violenta se aproximando, armado de tweets afiados e textos-granada fraudulentos em telas de smartphones.

É um ano eleitoral. E as previsões apontam a cultura tóxica da internet fazendo conjunção com o fenômeno global de rachadura entre pólos, em quadratura ao movimento retrógrado de um certo planetinha chamado Terra.

Vai ser inevitável: os discursos raivosos e as fake news (refiro-me ao conteúdo anônimo mentiroso criado para ludibriar os eleitores e não às notícias da imprensa que, por desagradarem grupos políticos, são assim tachadas) vão estar no mapa astral de pelo menos 79% dos brasileiros que usam o WhatsApp como principal fonte de informação no dia a dia.

E elas certamente vão vir acompanhadas de rompimentos entre tios e sobrinhos, rusgas entre colegas de trabalho e muito conflito entre gente que se gosta, mas que é capaz de implodir amizades só porque não suporta ler comentários diferentes do que julga ser o correto.

Mas, mesmo nesse mundo com visões tão assimétricas, uma questão é consenso: esse cenário não faz bem para ninguém. O que será então que as organizações públicas e privadas podem fazer para colaborar para um 2020 um pouco menos colérico?

Eleita como tema do ano pela Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, a Comunicação Não-Violenta (CNV) é, para mim, aquele tipo de técnica “game-changer”. Criada pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, ela nos ensina a expressar nosso ponto de vista de forma assertiva e afetuosa ao mesmo tempo, e também a compreender pontos de vista contrários aos nossos com respeito e leveza.

O foco de Rosenberg e da maior parte da literatura da área é a comunicação interpessoal, e é fato que as organizações que realizarem esse tipo de treinamento para seus empregados colherão muitos bons frutos, com ambientes de trabalho mais harmônicos e líderes mais capacitados para gerenciar conflitos.

Mas a CNV pode ir além da esfera comportamental e adentrar as ações de comunicação corporativa das instituições. Começando pela criação de conteúdo consciente (aquele que está menos preocupado com likes e mais com fazer diferença para quem se destina), passando pela interação empática e autêntica com os públicos e culminando com estratégias e campanhas que deixem de lado o modo imperativo e transitem para a construção conjunta e plural de significados.

Em tempos de tanta hostilidade digital, cabe às organizações oferecerem um antídoto a seus clientes e empregados. É possível fazer isso com pequenas mudanças de enfoque na comunicação do dia a dia. Exemplos: ao invés de idealizar ações “em combate” ou “contra” determinado assunto, inverta para aquilo que se quer aumentar e impulsionar; no lugar de um conteúdo que enalteça o que a instituição está fazendo, substitua a ótica pelo que o público está ganhando com isso. A comunicação das empresas pode se tornar disseminadora de pequenas sementes de empatia e de positividade. Um caminho para isso é se guiar pela metodologia da CNV, que prevê que enxerguemos, com o mínimo de julgamento possível, as necessidades dos públicos, e que ofereçamos a eles escuta genuína e falas que acolham, agreguem e façam crescer.

Ao adotarem discursos que destoem positivamente dos feeds e noticiários que vemos por aí, e que sejam pautados pelo conhecimento mais profundo de si próprias e de seus interlocutores, as organizações podem dar exemplos valiosos e colaborar um 2020 com trânsitos mais harmônicos em nossa sociedade – até mesmo entre habitantes de mundos tão geometricamente diferentes.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Aline Castro

Jornalista e servidora pública. Tem mestrado em comunicação institucional e especialização em gestão pública para profissionais da Justiça. É conselheira da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) e criadora do Podcast Comunicação Pública: Guia de Sobrevivência.

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Liderança comunicadora ainda enfrenta desafios na comunicação interna
  • Diretor-executivo da Aberje analisa impasse entre o senador J.D. Vance e o Papa Leão XIV em artigo n’O Globo
  • COP30 exige nova cultura comunicacional, defendem executivos da Aberje em artigo no Anuário da Comunicação Corporativa
  • Turmas de Jornalismo da UEL recebem diretor de capítulo Aberje Brasília para Roda de Conversa
  • Em artigo no Valor Investe, Sonia Consiglio analisa papel da comunicação na COP30 e destaca pesquisa da Aberje

ARTIGOS E COLUNAS

  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade