As vinte melhores reputações corporativas no Brasil contribuíram com US$89 bilhões em valor para os acionistas

Mesmo em condições econômicas adversas, algumas empresas do Ibovespa estão contrariando essa tendência e utilizando seus ativos reputacionais favoravelmente aos seus stakeholders e tangibilizando o intangível
A Reputation Dividend (www.reputationdividend.com), em associação com a MZ” (www.mzgroup.com), anunciou hoje o Ranking Brasil 2016 da Reputation Dividend. Esse segundo relatório anual confirma que reputações corporativas fortes continuam a sustentar o valor de mercado em várias das principais empresas integrantes do Índice Bovespa (“Ibovespa”), representando substanciais ativos econômicos.
Protagonistas, as vinte empresas com os melhores prêmios de reputação do Ibovespa possuem reputação corporativa que contribui, individualmente, com 15% a 43% de seu valor de mercado. No consolidado desse grupo (conforme tabela abaixo), o valor combinado de suas reputações foi de US$89 bilhões em maio de 2016, ou seja, cerca de 30% da capitalização de mercado total.
Posição | Companhia | Código | Prêmio de Reputação | Valor da Reputação
(US$ milhões) Maio/16 |
1
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 |
Ambev
Klabin Weg Cielo Ultrapar Raia Drogasil ISA CTEEP Embraer CCR Lojas Americanas Porto Seguro BRF Totvs BB Seguridade Hypermarcas Tractebel Energia Lojas Renner Itaú Unibanco BM&FBovespa Banco Bradesco |
ABEV3
KLBN3, KLBN4 WEGE3 CIEL3 UGPA3 RADL3 TRPL3, TRPL4 EMBR3 CCRO3 LAME4 PSSA3 BRFS3 TOTS3 BBSE3 HYPE3 TBLE3 LREN3 ITUB3, ITUB4 BVMF3 BBDC3, BBDC4 |
43%
39% 37% 36% 36% 35% 32% 31% 30% 28% 28% 27% 24% 24% 24% 23% 23% 22% 18% 15% |
35.682
2.316 2.435 7.273 3.934 1.703 746 1.411 2.251 1.612 689 3.091 325 3.937 1.200 1.582 869 10.936 1.498 5.957 |
TOP 20 TOTAL | 89.447 |
No geral esses resultados são um forte testemunho da capacidade de várias empresas brasileiras no desenvolvimento de seus ativos de reputação. No entanto, eles também revelam sinais claros de uma polarização crescente entre “vencedores” e “perdedores”. O impacto econômico das reputações de 40% das empresas do Ibovespa foi para cima enquanto que para os outros 60%, foi para baixo. A pesquisa observou que o prêmio médio de reputação – ou seja, a proporção do valor de mercado diretamente atribuível à reputação corporativa – nas empresas onde ele subiu, foi maior em 10,9 pontos percentuais ao longo do ano, em comparação com um declínio de 16,2 pontos percentuais nas empresas onde ele diminuiu. O Ibovespa tem representado um portfolio desafiador para investidores, mas a “dor” foi muito reduzida para os acionistas de empresas que sagraram sucesso na construção de seus ativos de reputação.
Para Simon Cole, fundador e CEO da Reputation Dividend, “embora o mercado acionário no Brasil esteja enfrentando condições excepcionalmente difíceis, algumas empresas estão conseguindo aliviar a dor e mitigar a pressão descendente no seu valor de mercado por meio de uma gestão mais eficaz da reputação. Como resultado, nós observamos que essas empresas brasileiras apesentam um desempenho similar ao das companhias integrantes dos índices S&P e FTSE, onde a gestão do valor da reputação encontra-se em estágio mais desenvolvido”.
“Nossa associação com a Reputation Dividend evoluiu e incorporamos o seu racional para análise quantitativa de reputação no Engage-x (www.engage-x.com). Recém lançada, o Engage-x é nossa plataforma tecnológica disruptiva que permite às partes interessadas (stakeholders) ter acesso exclusivo a informações corporativas, notícias/comentários com análise de sentimento, índices e gaps de valor e reputação, relatórios de analistas e comentários em grupos de stakeholders, tanto para empresas de capital aberto como fechado. O Engage-x disponibiliza informações em tempo real e contribui com a gestão proativa do valor da reputação corporativa”, comentou Rodolfo Zabisky, presidente do conselho e CEO da MZ”.
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