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31 de março de 2009

As imagens para o esquecimento

Paulo Nassar
 
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As prisões de diretores da Daslu e da Construtora Camargo Corrêa, semana passada, são narrativas de esquecimento. Elas alimentam a voracidade informacional com imagens fortes, colocadas pelos administradores dos acontecimentos em lugares estratégicos: loja do mercado de consumo de luxo, o centro administrativo de uma das maiores empreiteiras do país e as jaulas de presídios masculinos e femininos.

Ao contrário do que pregava Simônides, o pai das primeiras mnemotécnicas, e os seus seguidores, estes tipos de lugares, fornecem imagens fortes para o instante e para o esquecimento dos fatos de ontem.

A produção de imagens está descolada da experiência individual. É a produção de uma grande novela impressa e digital, em que a narrativa é pontual, fragmentada. Os acontecimentos envolvendo a Daslu e Camargo Corrêa são histórias que não se completam. São como estrelas cadentes que só riscam o céu. Passam velozes, provocam alguma percepção efêmera, sem conseqüências e uma sensação de tanto faz. São histórias-padrão para ninar os adultos deseducados em enxergar as sutilezas e na habilidade de interferir na cidade, na comunidade, no mundo. A repetição é, talvez, o que explica o fato de estarmos consumindo informações apocalípticas quase sem reação.

Prato requentado

A memória tradicional e suas musas geradoras de artes, como as plásticas e a literatura, procuravam no espaço dos museus e das bibliotecas a perenidade de algo original. A memória do presente parece prescindir dos lugares e de suas imagens e acontecimentos. Artistas como Andy Warhol não acreditavam na eternidade de qualquer objeto artístico. Warhol elegeu como seus objetos artísticos as celebridades do cinema, da música, da política e do consumo e circulação de sua época: Marilyn Monroe, Elvis Presley, Mao Tse Tung, Jackie Kennedy, a sopa Campbell, a nota de dólar. O artista brasileiro Vik Muniz produz as suas imagens de celebridades com materiais proustianos como o chocolate, o caviar, o açúcar.

O jornalismo do nosso tempo assumiu as narrativas efêmeras e o rolo compressor do excesso de informações, sem o ideal de criar memória e aprendizado. As imagens da Daslu e da Camargo Corrêa, como foram as de Isabela Nardoni, de Daniel Dantas e da administração dos três Poderes brasileiros, são as nossas latas de sopa Campbell.

Servidas, esquentadas e requentadas. Exatamente da maneira que merecemos.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Paulo Nassar

Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

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