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27 de novembro de 2014

Arroz com feijão: o trivial estratégico

Guilherme Pena
 
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A metáfora do gestor de comunicação como cozinheiro tem sido uma referência constante neste minifúndio digital. Pois o nosso prato do dia de hoje é um pouco mais do mesmo, o trivial arroz com feijão. O propósito é um tanto provocativo: questionar a estratégia dos “chefs” da alta gastronomia comunicativa, quando muito mais tecnológica do que saborosa, com mais adereços do que substância. Será que a sofisticação a qualquer preço dos processos de comunicação consegue suprir os nossos públicos com informação e contextualização? Ouso pensar que, em termos de nutrição informacional, há um excesso de receitas pouco palatáveis e nem sempre eficientes. Por outro lado, muitas vezes, o tradicional “arroz com feijão” cumpre muito bem o seu papel. Mais ainda: por suprir o básico, é bem mais estratégico do que podem supor muitos estrategistas. Os complementos vêm para ornar, enriquecer o prato e entreter o comensal, mas em acréscimo. Não compõem o prato principal, nem o substituem. A solução está na simplicidade. Mas como é difícil!

Vejo cada vez mais ofertas de soluções que privilegiam a forma e não o conteúdo, o meio e não a mensagem, e que tentam reinventar a roda sem cumprir a sua premissa básica, que é rodar. A tecnologia veio para ajudar, mas nem sempre traz a melhor solução. A maldição do link, ao invés de liberar o acesso a tudo, muitas vezes camufla e esconde, pelas artimanhas dos códigos. A frase clássica – sujeito-verbo-predicado – virou um html, um domínio.com. O hiperlink é, de fato, um paradigma virtual da superinformação, do acesso a tudo, um atalho que se ouriça sobre o passar do mouse, abrindo novas janelas. Mas temo que o excesso de virtualismo nos afaste do “face a face” e nos transforme, comunicadores, em burocratas programadores, obliterando a missão precípua de recuperar continuamente o significado, seu entendimento e sua compreensão. Estas, sim, funções elementares, muito mais do que o aplicativo em si, sem objeto definido. Não estaríamos excluindo o papel da tela, assim como o link já exclui a palavra? E pior: sem a garantia das fontes, perdidas na manipulação dos mecanismos de buscas, a informação tende a ser literalmente incrível, de origem duvidosa, quando não verdadeiramente falsa.

Estou sujeito a uma grande contestação por não considerar a enorme contribuição que a tecnologia trouxe para o processo comunicativo, o acesso amplo e difuso a um acervo gigantesco de informação e as múltiplas possibilidades de interação e entropia social. Reconheço essa magnitude e usufruo de seus benefícios. Com todo o respeito aos meus colegas de TI, acho que há um excesso de tecnologia e uma carência de informação na formulação de soluções para os problemas cotidianos das nossas organizações. Por isso faço um apelo pela volta ao básico, para que não se perca, no rococó tecnológico, o essencial simbólico.


P.S. 1: Para complementar a minha falta de juízo ao criticar o “politicamente correto”, faço uma homenagem tardia ao jornalista Daniel Piza, com um aforismo: Na hipocrisia dos dias de hoje, falar a verdade virou bullying.

P.S. 2: Para homenagear a memória de James Haffernan, fazendo coro às belas palavras de Jean-François Hue, em sua coluna publicada em 10/11.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Guilherme Pena

Jornalista, graduado pela UFMG e pós-graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral, trabalhou no “Diário da Tarde”, “Estado de Minas” e “Gazeta Mercantil” e fez carreira executiva nas áreas de Comunicação e Relações Institucionais de empresas como Acesita, Fiat e Copersucar, entre 1990 e 2019. É certificado pelo Curso Internacional Aberje – Syracuse University de Comunicação Corporativa, turma de 2010. Em 2020, fundou a consultoria de comunicação Infossíntese e associou-se à agência Stella Comunicação, como gerente de contas.

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