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27 de maio de 2021

Aliança empresarial contra fake news

Paulo Nassar
Hamilton dos Santos
  • POR
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Publicado originalmente na Folha de São Paulo, em 5 de maio de 2021

William Deming, um dos pais da qualidade total, dizia que nada pode ser melhorado antes de poder ser medido. No caso das fake news, que já há alguns anos flagelam a saúde, a economia, a democracia e as relações sociais em todo o mundo, essa questão, aparentemente, foi resolvida. A conta anual que a sociedade paga em razão da anomalia é da ordem de US$ 78 bilhões, segundo estudo da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos.

O mesmo Deming afirmava que os defeitos não são gratuitos. Alguém os produz e são pagos por eles. O estudo da Universidade de Baltimore dá uma pista de quanto essa indústria mundial de fake news fatura globalmente, formada por um grande contingente de profissionais de “relações não públicas”.

Uma máquina de desinformação pirata, bem remunerada e estruturada nos moldes de grupos terroristas. Não tenhamos dúvidas: o divisionismo e a desinformação são hoje dois negócios lucrativos.

Não convém subestimar o nível de sofisticação e o alcance dessa indústria criminosa: por exemplo, conhecidas por sua acurácia, metodologia e rigor, as divulgações de produções científicas e de renomadas pesquisas e estudos de mercado, que influenciam as decisões, respectivamente, da comunidade científica e do mundo dos negócios, começam a sofrer ataques danosos desses “terroristas digitais”, ataques difíceis de serem revertidos ou desmentidos.

Em contraste com os prejuízos avassaladores das fake news, não custa lembrar que, do outro lado da moeda, para cada dólar investido em bom jornalismo, cerca de cem retornam em benefícios à sociedade. Um cálculo do professor de jornalismo de Stanford James T. Hamilton, em seu belíssimo “Detetives da Democracia”.

Com a aspiração de proporcionar um ambiente informativo cada vez mais crível e alinhado aos pilares da Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG, na sigla em inglês), diretores de comunicação associados à Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) decidiram lançar uma iniciativa conjunta de combate às fake news.

Denominado “Aliança Aberje de Combate às Fake News – movimento empresarial contra a desinformação”, o projeto tem o objetivo de fazer dos colaboradores das empresas, além de qualquer pessoa contrária à propagação de fake news, verdadeiros agentes multiplicadores no combate à desinformação. A ideia é que, ao tornar as organizações mais imunes a notícias falsas, a sociedade como um todo se torne igualmente mais imunizada.

Calcada nos parâmetros éticos das atividades de comunicação, como o jornalismo, a publicidade, as relações públicas e o marketing, a iniciativa segue o código de princípios do International Fact-Checking Network.

Uma pesquisa da Aberje, ainda em 2018, mostrava que as notícias falsas já preocupavam 85% das organizações do país. Indicava ainda os danos financeiros e reputacionais que poderiam ocorrer com marcas que se vissem em meio a campanhas de desinformação.

A educação midiática, portanto, é relevante em qualquer lugar do planeta. No Brasil, no entanto, parece uma questão fundamental. No maior país da América Latina, as fakes news encontraram um terreno fértil para prosperar e, assim, se tornar uma tendência de consequências ainda imprevisíveis e ameaçadoras, que precisam ser combatidas em todas as frentes, inclusive a empresarial.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Paulo Nassar

Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

Hamilton dos Santos

Jornalista, mestre e doutor em Filosofia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Também é formado em Administração de Empresas pela Stanford Global Business School. Tem experiência em diversas redações dos principais veículos de comunicação do Brasil e como diretor de Recursos Humanos da Editora Abril, onde trabalhou por 20 anos. Atualmente é diretor executivo da Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, representa a instituição na Global Alliance For Public Relations and Communication Management e é membro da Page Society, do Conselho da Poiésis e um dos líderes do movimento “Tem Mais Gente Lendo”.

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