PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
22 de agosto de 2006

A mão que estende a maçã

Paulo Nassar
 
  • COMPARTILHAR:

A marca como ‘o drama inerente a cada produto’. Assim, Leo Burnett, publicitário norte-americano que, além de ter criado publicidade da mais fina estirpe, se destacou pelo hábito saudável de distribuir maçãs para os empregados e clientes de suas agências espalhadas pelo mundo, como um símbolo de sorte para quem o utiliza. Dois exemplos de Apple: a gravadora dos Beatles e os computadores de Steve Jobs.

A definição de Burnett vem à mente ao ver as recentes campanhas publicitárias da Fórum e da MTV. Ambas, tratam como pano de fundo da nojenta política nacional.

A Fórum critica explicitamente os parlamentares, com adjetivos nada elogiosos: ‘mentirosos, ladrões e repulsivos’, brotam com força. Os políticos sujos e instalações do Parlamento são alvos da ação do sabão, água e vassoura manejados por jovens bonitos, dorsos nus e, claro, vestidos de jeans Fórum. Para quem não viu a primeira campanha da Fórum, leia o artigo ‘O jeans político’, neste Observatório.

Os filmes criados pela MTV sugerem que os jovens eleitores usem, ao invés das cédulas eleitorais, ovos e tomates arremessados contra os políticos corruptos, desmascarados nos escândalos do Mensalão e das Sanguessugas.

Protagonista do mercado

Nesses exemplos, as marcas assumem discursos de instituições tradicionais: a igreja, o Parlamento, o governo, a universidade etc. Um posicionamento cada vez mais comum em todos os lugares do planeta: as marcas a se manifestarem sobre o cotidiano das guerras, da violência urbana, das questões políticas, religiosas e educacionais.

A mistura entre os espaços da rua e da casa, entre o público e o privado, na sociedade do espetáculo, das celebridades instantâneas, faz com que ninguém mais estranhe ou se indigne diante de salas de aula batizadas com nomes de empresas ou com simbologias comerciais a invadir o que era considerado espaço religioso.

As misérias do mundo, a incompetência e desonestidade dos governos e dos políticos, a entrada de religiosos no campo da política, os big brothers televisivos que tudo mostram, legitimam essa salada geral.

Depois de tudo isso, tem gente que estranha o apoderamento do discurso político pelo PCC, no episódio do seqüestro do jornalista da TV Globo.

A publicidade, cujo objetivo principal é mudar posições no ranking das vendas, pode promover, sem intenção, um vale-tudo retórico, no qual bandido posa de mocinho. Quais são os temas legítimos da publicidade? Quais são os dramas que esse protagonista do mercado pode criar, sem fazer com que a democracia moderna desfaleça de vez?

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Paulo Nassar

Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Aberje lança carta com diretrizes para comunicadores por ocasião da COP30
  • Nova edição de mestrado profissional impulsiona formação de comunicadores para o impacto social
  • Fernanda Bolzan assume diretoria do Capítulo Aberje Rio
  • Empresas ainda avaliam participação na COP30, aponta pesquisa Comunicação e Engajamento Empresarial na COP30
  • Cíntia Liberato assume diretoria do Capítulo Aberje Bahia

ARTIGOS E COLUNAS

  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH
  • Oliver DuarteO papel de PR em tempos de tanta tecnologia
  • Hamilton dos SantosA comunicação precisa ser parte do legado da COP30

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade