03 de novembro de 2021

Aberje participa do Workplace Transform LATAM 2021

Evento contou com a participação de especialistas e comunicadores para debater como as organizações estão lidando com os novos modelos de trabalho

Evento contou com a participação de especialistas e comunicadores para debater como as organizações estão lidando com os novos modelos de trabalhoÉ possível testar mil receitas para a transformação digital, mas nenhuma delas dará certo sem o principal ingrediente: as pessoas. Por isso, o Workplace from Facebook dedicou seu principal evento do ano em Latam para compartilhar como investir em EX e colaboração entre equipes pode trazer resultados surpreendentes. Isso ficou claro durante o evento Workplace Transform LATAM 2021, realizado dia 28 de outubro e que contou com a participação do diretor presidente da Aberje Paulo Nassar, também professor titular da ECA-USP.

Ao abrir o evento, o diretor regional Latam do Workplace from Facebook, Adriano Marcandali enfatizou que o mercado e as relações de trabalho estão passando por grandes transformações. “A pandemia forçou as empresas a se adaptarem e encontrarem uma maneira de todos trabalharem remotamente. Mas o trabalho remoto não é apenas o trabalho feito ‘de casa’, é uma estratégia de longo prazo para capacitar as pessoas e não funcionará sem as ferramentas adequadas”, disse. “Acreditamos que a forma como uma pessoa trabalha é mais importante do que o lugar onde ela trabalha. As organizações precisam se preparar para o trabalho híbrido, permitindo maior flexibilidade aos colaboradores”.

Estudo do University College, de Londres afirma que se os seres humanos repetirem uma mesma atividade por 66 dias, então ela se tornará um hábito. “Imagine quantos novos hábitos surgiram durante essa pandemia que já dura mais de 20 meses? As empresas precisaram se preparar para monitorar suas iniciativas e garantir uma comunicação personalizada no canal correto e com a mensagem adequada para sair na frente e se destacar diante dos concorrentes”, acentuou Marcandali.  “Mas as empresas precisam adaptar seus modelos de negócios, seja criando versões mais básicas de serviços ou mesmo lançando produtos novos. E como ficaram os colaboradores dessas empresas? Com qual rapidez e efetividade essas mudanças e novos modelos de negócios foram compartilhados e absorvidos pelos funcionários? Daí a importância de começar a transformação de dentro pra fora”, completou.

Multinacional brasileira com 16 mil colaboradores e uma das maiores produtoras de papel na América latina, a Suzano passou, desde 2020, a contar com a plataforma Workplace como o meio de comunicação universal entre colaborador-empresa em todas as suas unidades. “Nosso principal desafio era ter uma ferramenta de comunicação que pudesse universalizar o acesso de todos os colaboradores às informações da empresa, que fosse acessível e numa linguagem acessível. Uma plataforma com a qual as pessoas tivessem familiaridade que pudesse ser acessado facilmente pelo celular e sem grande consumo de dados, como é o caso do Workplace”, disse a head of Comms & branding Marcela Porto.

Transformação digital de dentro para fora

O painel: Como Mercado Livre, Raízen e Stone começaram a transformação digital de dentro para fora contou com a participação de Débora Bonetto, Culture & Experience Sr Manager do Mercado Livre, de Marilise Oliveira da área de Comunicação Institucional da Raízen e de Gabriella Bitencourt, da área de Experiência Interna da Stone.

Há oito anos, o Mercado Livre começou o seu processo de transformação cultural para assegurar a liderança do seu negócio, e desde 2017 passou a ser cliente do Workplace. “É uma plataforma tecnológica maravilhosa, uma experiência que nos permite conectar com todas as pessoas da empresa!”, disse Débora. “No ML impactamos na experiência dos usuários co-criando um grande lugar para trabalhar. E fazemos isso através de nossa arquitetura de Employee Experience”, contou.

Com cerca de 40 mil funcionários, a Raízen – referência global em bioenergia e energia renovável – é cliente do Workplace desde 2020, sempre investe em tecnologias avançadas. “Foi essencial essa plataforma no timing que ela entrou na empresa. O Workplace dá muita liberdade para as pessoas, então a governança é muito importante e as pessoas se acostumam nesse ritmo também e o acompanhamento”, comentou Marilise.

Na Stone, cliente do Workplace desde 2017, a implementação da plataforma foi feita por dois motivos, como explicou Gabriella: “estávamos num momento importante de reposicionamento de marca e reenvelopamento da nossa cultura interna, e por estarmos num momento muito forte de expansão da companhia”, revelou, acrescentando como a plataforma tem apoiado a estratégia de EX na empresa: “é fundamental, juntamente com a nossa preocupação genuína de ter esses rituais de forma disciplinada. Focamos muito nas nossas pessoas e um dos nossos principais valores é o nosso cliente e o Workplace nos ajuda muito”, complementou.

Fábio Cunha, que atua na área de Employee Experience da Raia Drogasil – que conta com mais de 2.400 lojas em mais de 25 estados brasileiros e 47 mil funcionários – participou do painel Investir no Employee Experience para promover melhor Customer Experience. “A transformação digital na RD veio acompanhando uma tendência de mercado e encontrou o Workplace como uma grande ferramenta, um grande aliado para poder alavancar o processo de transformação digital na companhia”, contou. “Garantimos, através da plataforma, que as nossas pessoas tivessem informação de forma rápida, precisa e em tempo real para que depois elas conseguissem atender os nossos clientes em suas necessidades”.

Qual o futuro do trabalho?

Como será o futuro do trabalho e qual será a relação empresa-funcionário? Para falar sobre o assunto, o diretor presidente da Aberje Paulo Nassar e professor titular da ECA-USP, participou do painel Qual será o futuro do trabalho? juntamente com o CEO André Miceli do MIT Technology Review, e com a Institutional Relations and Content Director Daniela Diniz, do Great Place to Work-GPTW. 

Daniela ressaltou que nesse um ano e meio de pandemia, houve uma aceleração daquilo que já se percebia nas empresas. “A pandemia vem catalisando algumas mudanças que já estavam em curso. A questão da flexibilidade, por exemplo, a pauta da saúde mental que floresceu nas empresas…Isso tudo vem fortalecendo a área de RH, sem falar do retorno, híbrido ou presencial, que modelo vai ser e todo impacto que essa nova organização vai trazer na cultura da empresa”

A pandemia veio exacerbar alguns aspectos mais humanos das organizações, na visão de Miceli, à medida que a tecnologia se tornou um tema central para o funcionamento das empresas. “As chaves foram viradas de uma hora pra outra e sem planejamento, essa articulação que faltou acabou demandando  alguns aspectos que são fundamentais e bastante humanos. O senso de confiança entre os membros da equipe, o senso de pertencimento entre os colaboradores e as suas organizações fazem com que sejam necessários os comitês interdisciplinares, que é onde a tecnologia, os recursos humanos e o C-level possam colaborar juntos”.

Para Nassar, nessa pandemia, a comunicação empresarial no recorte da comunicação interna, da comunicação com os empregados, que era o patinho feio, se transformou definitivamente em um cisne. “Isso quer dizer que nesse ambiente a alta gestão, cada vez mais, teve que não só ter um olhar técnico voltado para resultados econômicos, mas também ter um olhar mais antropológico. Um olhar nas pessoas entendendo que, em um ambiente com mais tecnologia, ela mudou a experiência dessa relação entre as gestão e os empregados”, explicou. “Foi necessário pensar em uma ressignificação nos rituais do dia a dia e também nos rituais ligados ao consumo de informação, à produção de informação e à circulação de informação nesse ambiente da comunicação do C-level com os empregados”, complementou.

 

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