23 de janeiro de 2018

Cinco Tendências de Marketing para 2018, by Salesforce

Marketing é uma disciplina em constante transformação. Em tempos de quarta revolução industrial, o impacto do digital e da tecnologia possibilita o “santo graal” da personalização em escala e do conhecimento profundo do cliente. A Salesforce Research traz as principais tendências de marketing para 2018.

 

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  1. O futuro do marketing é contextual

Publicidade é desenhada para distrair o consumidor e tentar desta forma capturar a sua atenção. Contexto vai na direção oposta e procura se alinhar ao que está na cabeça do consumidor. Sem o contexto do momento, nossas mensagens não terão relevância e, portanto, serão filtradas. Contexto é o futuro do marketing porque é o que os consumidores querem, é o que o novo ambiente de mídia apoia e está se provando como uma forma muito mais eficaz de direcionar a ações dos consumidores do que a publicidade.

 

  1. Causas são o novo fundamento do marketing

Vários líderes de marketing já anunciaram que estão concentrados em revisar suas estratégias e começar a fazer “marketing orientado a causas”. Executivos de marketing de empresas de alta-performance são 2x mais propensos a usar este tipo de método. O motivo é simples: os clientes querem isso. A The Economist fez uma avaliação de mercado e identificarou que 79% dos consumidores preferem comprar produtos de uma empresa que opera com propósitos sociais (dados serão publicados por eles neste início de 2018). O marketing orientado a causas é uma abordagem integrada e o novo fundamento do marketing.

 

  1. O futuro das relações públicas é participativo

As redes sociais transformaram o conceito de publicação de conteúdo e, portanto, uma parte do escopo de relações públicas (RP). A nova noção contextual de marketing também abre as portas para o futuro de RP e mostra o poder da propaganda participativa. A ideia tradicional é sobre controlar uma narrativa através da influência da imprensa. No entanto, o mundo moderno mostra que o engajamento coletivo é um veículo mais poderoso do que veículos de mídia.

 

  1. O futuro da automação de marketing é +

O estudo “State of Marketing 2016” da Salesforce descobriu que as organizações líderes em marketing utilizam, em média, 14 ferramentas para criar uma experiência coerente e integrada ao cliente. Ainda, precisam integrar dúzias de canais, fontes de dados e aplicações. O futuro do marketing requer que ampliemos o entendimento de automação de marketing, uma rede hiperconectada de automações. O futuro do marketing é sobre experiências contextuais. Para isso, precisamos aumentar a ideia do que é automação de marketing e ir além dos muros da empresa.

 

  1. Inteligência artificial e chatbots

Mais um dado da nossa pesquisa “State of Marketing”: 1/3 do orçamento de marketing das empresas é gasto em canais que não existiam 5 anos atrás – e os entrevistados esperam que a porção do orçamento investido em novos canais aumente para 40% até 2019. Com o aumento dos canais de comunicação com o cliente, é muito difícil gerenciar tudo isso manualmente, então bem-vindo à era do chatbot. O futuro do marketing está relacionado a experiências conectadas, e os chatbots são uma forma prática de melhorar o relacionamento entre clientes e empresas, pois engajam clientes em canais sociais, apps e websites, fornecendo experiência nativa e autêntica, geralmente superior a outros métodos de marketing.
Veja mais sobre estas tendências e relacionamento com cliente no blog da Salesforce.

 

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Rodrigo Cogo

Rodrigo Cogo é o curador do Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede e responsável pela distribuição digital dos canais integrantes da plataforma. Formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria, é especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação, com estudos voltados para a Memória Empresarial e Storytelling, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (SP). Atuou na Aberje por 14 anos, passando pelas áreas de Conteúdo, Marketing e Desenvolvimento Associativo e tendo sido professor em cursos livres e in company e no MBA da entidade por 10 anos. É autor do livro "Storytelling: as narrativas da memória na estratégia da comunicação".

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