Volta ao mundo sem uma gota de combustível
André Sollitto
Viajar ao redor do mundo a bordo de um avião movido apenas por energia solar. A proposta poderia ter sido escrita pelo francês Jules Verne (1828-1905), um dos grandes visionários da literatura francesa. Mas a tecnologia para esse tipo de viagem existe e vem sendo colocada em prática desde março de 2015 pelo projeto Solar Impulse.
Pilotado por André Borschberg e Bertrand Piccard, o avião decolou de Abu Dhabi, já passou pela Ásia e chegou aos Estados Unidos, após um voo de Nagoya, no Japão, até o Havaí, que durou 117 horas ininterruptas e percorreu 8.924 quilômetros, quebrando o recorde de viagem movida a energia solar tanto em duração quando em distância percorrida. Atualmente, o avião está em Sevilha, na Espanha, prestes a realizar sua última expedição, até Abu Dhabi, em um voo previsto para durar 120 horas.
A aventura vem sendo acompanhada de perto por interessados no mundo inteiro por conta da estratégia de comunicação estabelecida pelo Solar Impulse e pelo Grupo Solvay. Com foco em redes sociais e em um site interativo, cada etapa da aventura é registrada em posts no Facebook, Instagram, Twitter, Snapchat, Google+, Flickr e Periscope. É possível até se cadastrar no site, receber atualizações via e-mail e acompanhar ao vivo cada uma das etapas dessa aventura.
Além da divulgação de novidades sobre as viagens de Borschberg e Piccard, as redes sociais e o site do Solar Impulse usam o projeto para mostrar como a energia limpa e as inovações usadas no avião também podem ser utilizadas no solo. A aeronave Solar Impulse 2, por exemplo, usa 16 produtos do Grupo Solvay, em cerca de 6 mil peças. Essas tecnologias já estão disponíveis para os consumidores em produtos de diferentes mercados, tais como o automobilístico, aviação, aeronáutica, construção, vestuário e smartphones e outros aparelhos eletrônicos.
Nota:
O Grupo Solvay, que patrocina o Solar Impulse, adquiriu as operações internacionais da Rhodia em setembro de 2011, cuja consolidação foi concluída no início de 2013, criando um empresa química internacional, com operações em 53 países e faturamento anual da ordem de 12,4 bilhões de euros. Ao mesmo tempo, tendo em vista a reconhecida trajetória na região, a marca Rhodia foi mantida no Brasil.
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