21 de janeiro de 2019

Sistema de Conformidade implantado pela Odebrecht Engenharia e Construção eleva padrão de combate à corrupção na América Latina

Com um histórico de construção de mais de 2.500 obras de grande porte, entre usinas hidrelétricas, portos, aeroportos, gasodutos e linhas de metrô, dentre outras entregas realizadas no mundo, a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) está estruturada para recuperar a confiança da sociedade no quesito da ética e do combate à corrupção. O Sistema de Conformidade implantado pela empresa nos últimos dois anos foi apresentado em Salvador pelo responsável regional por Conformidade nas Américas (exceto Brasil, Argentina e Bolívia), Marcos Neves, durante reunião da Comissão de Compliance da Faculdade Baiana de Direito (FBD).  A empresa integra o grupo Odebrecht, associado da Aberje.

Segundo o executivo do Grupo, que atualmente possui sete negócios diversificados, a presença da OEC em 22 países com operação em 13 desses era um grande desafio, pois a empresa precisava ter uma atuação global única, mesmo nos territórios onde a “cultura ética” ainda não foi incorporada em todos os ambientes. Destacou ainda, que a “cultura ética” vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil após a Operação Lava Jato. Outro desafio reside justamente na América Latina, onde a Transparência Internacional registra que o índice de percepção de corrupção é acentuado em quase todos os países da região.

LINHA DO TEMPO – O início da trajetória de evolução apresentada pelo baiano Marcos Neves data de 2016, quando o Grupo Odebrecht assumiu o compromisso com o Brasil de colaboração definitiva. De lá para cá, disse o executivo, foi implantado um robusto Sistema de Conformidade com foco na prevenção, detecção e remediação para garantir uma Atuação Ética, Íntegra e Transparente. “Nosso Sistema tem por base as legislações e padrões internacionais mais avançados no combate à corrupção. Seis dos 10 elementos do nosso Sistema são direcionados à prevenção e nossas políticas e diretrizes permitem um processo de monitoramento e melhoria contínua”, garantiu Neves.

O arcabouço interno implantado pela Odebrecht deixa clara sua postura de não mais tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas, inclusive extorsão e suborno. Para isso, o fator humano tem merecido total atenção do Grupo, que vem treinando sistematicamente seus integrantes nas melhores práticas internacionais.

RESULTADOS – Ainda segundo Neves, um bom exemplo da abrangência do Sistema da OEC está na diligência de terceiros e de toda cadeia de valor. “Nossa base inicial de fornecedores era formada por 530 mil empresas e indivíduos. Após avaliações da relação comercial e de requisitos reputacionais, como exemplos, a base foi reduzida para 18 mil fornecedores ativos. Através da Diretriz de Due Dilligence, implementada em janeiro de 2017, criamos um banco de dados único e já realizamos mais de 15 mil diligências, garantindo que 100% dos novos fornecedores passam por análise de reputação antes de realizar qualquer pagamento”, revela Neves.

Para o executivo, outro importante indicador vem do canal Linha de Ética, terceirizado para uma empresa especializada a partir de maio de 2017. Através dele, o programa recebeu 341 informes, sendo que 27% dos casos foram comprovados. “O Brasil respondeu por 56% dos casos reportados até o momento na Linha de Ética, e já foram demitidos 28 integrantes como consequência das investigações em diversos países”, revelou.

O Sistema da OEC regula e monitora processos como: Due Diligence, Hospitalidade, Doações e Investimentos Sociais, Patrocínio, Contribuição Política, Relacionamento com Agentes Públicos, Conflitos de Interesses e Treinamentos. “A aplicação sistemática e rigorosa do Programa de Conformidade permite que o Grupo recupere a confiança da sociedade e siga sendo reconhecido por sua experiência em engenharia e construção. Tenho convicção que vamos recuperar nossa credibilidade”, sentenciou Neves.

O encontro realizado na FBD contou com as presenças do responsável por Comunicação da Odebrecht S.A. para o Nordeste, Marcelo Gentil, e o responsável por Pessoas, Finanças e Conformidade da Fundação Odebrecht, José Ernesto Gonzalez, além do presidente da Comissão de Compliance, José Guimarães.

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