29 de junho de 2018

O que faz a Fundação Odebrecht, o mais novo associado da Aberje

Inspirada em sua missão de educar para vida e pelo trabalho, instituição fomenta acesso a novos conhecimentos e tecnologias sustentáveis para promover o desenvolvimento da região Criada por Norberto Odebrecht em 1965 e mantida pela Odebrecht S.A., a Fundação Odebrecht é uma das fundações empresariais mais antigas do Brasil e a mais nova associada da Aberje.

Atualmente, concentra sua atuação no Baixo Sul da Bahia, em 11 municípios com baixos Índices de Desenvolvimento Humano, com cerca de 285 mil habitantes, transferindo tecnologias e mobilizando investidores sociais em ações voltadas para o jovem e sua família. Em 2017, beneficiou diretamente 12 mil pessoas, de 370 comunidades, por meio de projetos educacionais e ambientais. Em 2018, reforça seu compromisso com as atuais e futuras gerações fomentando iniciativas inspiradas em sua missão, escolhida em 1988, de educar para vida, pelo trabalho, para valores e superação de limites.

 

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Como estratégia, a Fundação Odebrecht busca consolidar no Baixo Sul da Bahia uma tecnologia social que promova a melhoria da qualidade de vida por meio do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), que em 2010 recebeu o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas 2010 na categoria “Melhorando a participação cidadã nos processos de decisões públicas através de mecanismos inovadores”. É fundamentado nas dimensões humana, com o fomento à educação contextualizada; produtiva, estimulando a geração de trabalho e renda; social, com ações que promovem a inclusão cidadã; e ambiental, tendo a como foco a conservação do meio ambiente e a transferência de tecnologias sustentáveis. A base está ancorada na Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO), filosofia de vida concebida por Norberto Odebrecht e transferida pela Fundação aos projetos fomentados. “Temos a oferecer uma tecnologia social focada na educação e no trabalho. Em todas as instituições que apoiamos, conseguimos enxergar isso claramente: a nossa filosofia, da TEO, mudando a vida das pessoas”, declarou Fabio Wanderley, Superintende da Fundação.

As ações do PDCIS contribuem para formação de uma população rural protagonista, responsável pelo próprio desenvolvimento, a exemplo de adolescentes como Carolaine dos Santos, 17 anos. Aluna da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), unidade de ensino apoiada pela Fundação Odebrecht, ela mostra que está a poucos passos de se tornar uma jovem empresária rural, líder em sua comunidade, do Varjão, em Camamu (BA). “Meu sonho é ser uma grande produtora. Por isso, quero fazer tudo certo desde o início, com a utilização das técnicas apropriadas”, afirma. Carolaine aprendeu que por meio do plantio de diversas culturas em uma mesma área, o chamado Sistema Agroflorestal, os riscos de degradação da atividade agrícola seriam minimizados, otimizando os resultados. Além do cacau, passou a plantar banana-da-terra, seringueira, cravo e guaraná. “A ideia é que nossa área se pareça ao máximo com uma floresta, com muitas variedades de cultivos. Com a renda da colheita que for finalizada primeiro, podemos financiar as demais”, explica.

Em 2017, a Fundação Odebrecht movimentou mais de R$ 28 milhões em recursos próprios e de parceiros em ações apoiadas. A instituição também coordena o Tributo ao Futuro, iniciativa que funciona como importante fonte de captação de recursos, dentro e fora do Grupo Odebrecht, para viabilizar projetos voltados à educação contextualizada. Assim, adolescentes tem a oportunidade de permanecer no campo, integrados às suas famílias e comunidades, com geração de trabalho e renda e conscientes da importância da conservação dos recursos naturais. Executado há mais de 10 anos, reforça movimentos de solidariedade que vem ganhando força no país: segundo a pesquisa Doação Brasil, realizada em 2015 pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), 77% dos brasileiros fazem algum tipo de doação.

O recurso arrecadado durante as campanhas do Tributo ao Futuro vai direto para o Fundo da Infância e Adolescência dos municípios por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Em sua última campanha de captação, realizada em 2017, mobilizou 4.800 pessoas e R$ 2,2 milhões. Mais de 8.500 adolescentes e suas famílias serão beneficiados ao longo de todo o ano de 2018 com esses recursos. “É uma ação individual que contribui para o coletivo e que reforça nosso papel na construção do mundo que queremos”, afirma Cristiane Nascimento, responsável pelo PDCIS e coordenadora do Tributo ao Futuro.

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