Fundação Cargill apoia no interior da Bahia o projeto “Construindo o Amanhã”
Idealizado pela Cooperativa de Desenvolvimento Territorial (COOPERAST) e apoiado pela Fundação Cargill, o projeto impactará diretamente 20 famílias, gerando mais empregos e renda às famílias do Litoral Sul da Bahia (municípios de Buerarema, Una e Uruçuca). A Cargill é associada da Aberje.
Esse é o primeiro projeto originado da parceria Cooperast e Fundação Cargill. A parceria surgiu por meio do Edital Fundação Cargill 2019 e atualmente o projeto encontra-se em fase de balizamento das áreas para o início do plantio.
Com o projeto, a cooperativa mostrará às instituições e agricultores que é possível plantar, cultivar diferentes culturas ao longo do ano e ainda sim, conservar a Mata Atlântica. A ideia é que, através do Sistema Agroflorestal (SAF), todos possam cultivar Seringueira, Cacau, Goiaba, Açaí, Milho, Feijão de corda, Abóbora, Feijão de porco, Aipim, Quiabo, Banana e Gengibre, sempre preservando o solo, animais silvestres e a flora. A cooperativa ainda pretende unir esse ponto à questão do empoderamento feminino e a importância do jovem na agricultura.
Segundo Maicon Silva de Oliveira, Engenheiro Agrônomo do Projeto “Construindo o Amanhã”, o SAF pode ser explicado como sendo a integração de árvores em paisagens rurais produtivas. A implementação desses sistemas agroflorestais se dá através do plantio de culturas agrícolas adaptadas, sob a sombra de árvores da Mata Atlântica. “O agricultor introduz espécies agrícolas em áreas onde já têm espécies nativas, aproveitando as clareiras para plantar culturas de ciclo curto e médio, a exemplo das hortaliças e anuais, gerando uma renda mais rápida, enquanto a cultura agrícola principal aguarda a chegada da produção” finaliza Maicon.
De acordo com a COOPERAST, o projeto funcionará em forma de parceria e foi idealizado com base nas atividades que a cooperativa já realiza na região desde 2005. O projeto terá prazo de um ano para a montagem do sistema. “Entramos com a assistência técnica e insumos, e os agricultores com a área e a mão de obra. O projeto tem o prazo de um ano para a montagem do sistema agroflorestal. Nesse período o agricultor poderá plantar cacau, seringueiras, algumas árvores frutíferas, adubo verde e culturas anuais. Queremos mostrar ao agricultor que ele pode ter renda com culturas de ciclo curto, médio e longo prazo, evitando projetos de monoculturas onde o mesmo tem que custear até a cultura principal”, explica Walter Lima de Sousa, Engenheiro Ambiental e Coordenador de Assistência Técnica do projeto.
Sousa complementa falando que o SAF já é utilizado na região, por isso optaram por essa estratégia. Esse sistema é o ponto central da iniciativa, no âmbito da metodologia utilizada, e permitirá ao agricultor introduzir outras espécies nas áreas de plantação.
Será um formato que, além de garantir uma alimentação sustentável para essas famílias, trará constantemente renda e trabalho, uma vez que o agricultor poderá aproveitar o período de pausa para plantar outras culturas e assim, gerar mais renda, enquanto aguarda o período de plantio de sua cultura principal.
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