28 de novembro de 2017

Fibria leva a Londres exposição fotográfica e vídeo 360 sobre florestas plantadas no Brasil

A Fibria, empresa brasileira e líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, apresentou em Londres a exposição “A Floresta sob um Novo Prisma”, que reúne fotos de Araquém Alcântara, reconhecido como um dos principais fotógrafos de natureza no Brasil. A exposição fez parte da London Pulp Week 2017, evento que reúne as principais indústrias de celulose do mundo.

A Mata Atlântica brasileira, bem como as comunidades tradicionais e os pequenos produtores rurais de seu entorno, são algumas das estrelas da exposição, que mostra um novo olhar sobre a floresta plantada. A exposição apresentou também vídeos em realidade virtual (VR) 360º, em que os visitantes puderam acompanhar, em uma imersão quase real, atividades como a retirada de favos de mel em florestas de eucalipto, o plantio de mudas nativas de Mata Atlântica e a produção de alimentos por parte de agricultores familiares. Veja abaixo o vídeo sobre a produção de mel.

“Com esse projeto podemos ver a força da natureza e das comunidades que formam essa região do Brasil. Foi uma grande oportunidade de retratar os rios, a fauna e a flora que compõem cenas de grande beleza”, afirma o fotógrafo Araquém Alcântara.

“Esse projeto mostra como o território sob influência da atividade da Fibria é conectado e possui uma ligação sistêmica entre regiões, comunidades tradicionais, empresa e o meio ambiente. Essa conexão valoriza a diversidade, o diálogo, a construção conjunta, a parceria e a pluralidade”, diz a diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Relações Corporativas da Fibria, Malu Pinto e Paiva.

Fibria_book cover_The forest under a new prism

Valor compartilhado e impacto social

A exposição de fotos aconteceu no Corinthia Hotel, durante a London Pulp Week 2017, onde a Fibria promoveu uma palestra com Dane Smith, diretor da consultoria FSG – fundada por Michael Porter e Mark Kramer, professores da Universidade Harvard (EUA) e estudiosos sobre a relação entre economia e impacto social –, que finalizou uma análise das ações de sustentabilidade realizadas pela Fibria e como elas compartilham valor com a sociedade.

De acordo com a consultoria, os esforços da Fibria para incorporar seu investimento socioambiental à sua estratégia de negócio fazem parte de um movimento de empresas reconhecem a ligação entre o seu sucesso financeiro e a prosperidade da sociedade. Para a FSG, essa correlação, conhecida como “valor compartilhado”, aumenta a competitividade de uma empresa, ao mesmo tempo em que melhoram as condições econômicas e socioambientais das comunidades onde estão presentes.

Ao longo de sua trajetória, a Fibria tem desenvolvido programas e iniciativas para criar valor em conjunto com a sociedade. O Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) é um deles e surgiu para contribuir com o desenvolvimento das associações de agricultores locais. O programa foi criado para fomentar o desenvolvimento local. Em 2009, o furto de madeira representou para a Fibria a perda de 650.000 metros cúbicos de eucalipto (cerca de R$ 50 milhões), e criou tensões com as comunidades vizinhas. Isso acontecia por causa da falta de alternativas econômicas.

O agricultor Cláudio Olímpio, morador da comunidade Espora Gato, na Bahia, é uma das pessoas beneficiadas atualmente pelo PDRT. “Dissemos, ‘tragam de volta para nós o trabalho dos nossos avós, a agricultura’”. Graças ao programa, “abandonamos o carvão e começamos a trabalhar na agricultura”, diz Olímpio.

Assim como para a comunidade, os resultados para a Fibria são muito positivos. Em 2016, o PDRT estava presente em mais de 50 comunidades e o furto de madeira havia caído 90% em comparação com os níveis de 2009. Atualmente, o PDRT inclui aproximadamente 5.000 famílias. Hoje, a média de renda mensal dessas famílias é de R$ 4.700.

Outro programa da companhia que faz parte de suas iniciativas de valor compartilhado é o Poupança Florestal, que auxilia agricultores a cultivar eucalipto em suas propriedades como uma forma de diversificação de cultura e renda. Muitos moradores locais tiveram grandes transformações em suas vidas, como Florisberto José dos Santos, de Itaúnas, no município de Conceição da Barra, no estado do Espírito Santo. “Graças ao eucalipto, hoje tenho uma casa e aumentei a minha propriedade”, diz ele.

O Programa Poupança Florestal também tem um importante papel na conservação e recuperação ambiental. A Fibria exige que os fomentados estejam em conformidade com o Código Florestal Brasileiro em toda a extensão da propriedade. Além disso, a empresa fornece assistência técnica no manejo sustentável da terra, indo além das exigências legais.

Além de aumentar seu impacto social e ambiental, o Programa se tornou uma importante fonte de abastecimento de madeira para a Fibria na produção de celulose. Apesar de o Poupança Florestal ter começado com o objetivo de atender 5% das necessidades de madeira da fábrica de Aracruz, sua contribuição cresceu para uma média de 20% desse abastecimento. Atualmente, 2.000 famílias participam do Programa. Em 2016, a Fibria economizou mais de R$ 100 milhões ao integrar os agricultores em sua cadeia de abastecimento.

“Vimos uma oportunidade de reestruturar o relacionamento entre a empresa e a comunidade. Conversamos, cedemos de lado a lado e construímos uma solução conjunta. Estamos muito orgulhosos do que conquistamos com as nossas iniciativas de valor compartilhado”, afirma o CEO da Fibria, Marcelo Castelli. “Conseguimos promover a melhoria na vida de centenas de famílias e também para o meio ambiente e, com isso, tornamos a nossa companhia mais rentável. E sei que isso é apenas o começo. Há muito ainda o que ser feito”, completa ele.

“Empresas brasileiras e globais podem aprender muito a partir do exemplo da Fibria”, diz Dane Smith, diretor da FSG. “Há inúmeras oportunidades para as companhias aumentarem sua competitividade e lucratividade ao buscar soluções para resolver problemas como a fome, pobreza, educação de baixa qualidade e outros. Essas são estratégias de valor compartilhado e as empresas precisam aprender como desenvolvê-las”, completa Smith.

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